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Brasil

Uso indevido de programa de espionagem ameaçou a soberania nacional, avaliam investigadores da PF

Dados de geolocalização utilizados pela Abin para monitorar ilegalmente adversários e opositores do governo Bolsonaro iam, sem filtro, para o sistema israelense

Fachada da Abin (Foto: Reprodução/Abin)
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247 - Investigadores da Polícia Federal (PF) avaliam que o uso do sistema israelense First Mile, empregado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente adversários políticos, críticos e opositores do governo Jair Bolsonaro (PL), colocou em risco a soberania nacional. 

Segundo a coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, “a ameaça à soberania nacional estaria configurada uma vez que as informações foram obtidas por meio de um sistema criado em outro país. É que não havia proteção, fiscalização ou regulamentação por parte da Anatel. Os dados de geolocalização iam, sem filtro, para o sistema israelense”. >>> Abin já identificou metade dos 1,8 mil alvos de espionagem ilegal sob o governo Bolsonaro 

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Durante seus quatro anos de governo, Bolsonaro manteve uma relação próxima com o governo de Israel, de onde a Abin importou o sistema. No ano passado, Bolsonaro manteve uma reunião confidencial  com o embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine, poucos dias antes de deixar a Presidência.

A Polícia Federal, ao investigar o caso, enfrentou obstáculos, como a falta de colaboração da Abin, que forneceu apenas números, sem os nomes correspondentes, da lista de pessoas monitoradas pelo software First Mile. 

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Entre os alvos do suposto monitoramento ilegal estão jornalistas, políticos e opositores da gestão Bolsonaro. A suspeita de obstrução das investigações levou à discussão na PF sobre a possibilidade de prisão preventiva de mais servidores da Abin, além dos dois já detidos. O comando da Polícia Federal, porém, interveio para evitar que mais membros da agência fossem alvos da operação.

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