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Veja lista de todos os alvos da PF em operação contra falsificação de cartões de vacina

A Operação Venire mira um grupo criminoso responsável por adulterar e fraudar cartões de vacina. O principal alvo da ação foi Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Alan Santos/PR/Divulgação)
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247 - A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação Venire, mirando um grupo criminoso supostamente responsável por adulterar e fraudar cartões de vacina. O principal alvo da ação foi Jair Bolsonaro (PL), que recebeu agentes federais em sua casa em Brasília nesta manhã para uma ação de busca e apreensão.

Dentre os auxiliares de Bolsonaro atingidos pela operação, o mais notório da lista é o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.

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Segundo a TV Globo, outras 14 pessoas foram atingidas pela operação. São elas:

  1. Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid
  2. Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal pelo MDB-RJ
  3. Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército, ex-integrante da equipe de Mauro Cid
  4. Farley Vinicius Alcântara, médico que teria envolvimento no esquema
  5. João Carlos de Sousa Brecha, secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ)
  6. Max Guilherme Machado de Moura, segurança de Bolsonaro
  7. Sergio Rocha Cordeiro, segurança de Bolsonaro
  8. Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro
  9. Eduardo Crespo Alves, militar
  10. Marcello Moraes Siciliano, ex-vereador do RJ
  11. Ailton Gonçalves Moraes Barros, candidato a deputado estadual pelo PL-RJ em 2022
  12. Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias
  13. Claudia Helena Acosta Rodrigues Da Silva
  14. Marcelo Fernandes de Holand

Foram presos nesta quarta, além de Mauro Cid, Max Guilherme, Sérgio Cordeiro, João Carlos de Sousa Brecha, Luís Marcos dos Reis e Ailton Gonçalves Moraes Barros.

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Operação Venire

Segundo a PF, a associação criminosa investigada inseria "dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde".

"As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19. A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19. As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar "milícias digitais", em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal. Os fatos investigados configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores", diz comunicado da corporação.

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