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      Vemprarua se assume como movimento do 1% mais rico

      Depois das manifestações de março e abril, que pregavam a derrubada da presidente Dilma Rousseff, mas deram com os burros n'água, o movimento Vemprarua, liderado pelo empresário Rogério Chequer, revela sua real natureza: é uma organização que visa defender privilégios da elite e dos ultraricos; nova pauta do vemprarua será o combate à taxação de grandes fortunas e a um imposto maior sobre heranças; classe média remediada que saiu às ruas pode ter sido iludida por uma organização que representa o 1% mais rico da sociedade brasileira

      Depois das manifestações de março e abril, que pregavam a derrubada da presidente Dilma Rousseff, mas deram com os burros n'água, o movimento Vemprarua, liderado pelo empresário Rogério Chequer, revela sua real natureza: é uma organização que visa defender privilégios da elite e dos ultraricos; nova pauta do vemprarua será o combate à taxação de grandes fortunas e a um imposto maior sobre heranças; classe média remediada que saiu às ruas pode ter sido iludida por uma organização que representa o 1% mais rico da sociedade brasileira (Foto: Leonardo Attuch)
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      247 - O movimento Vemprarua, que esteve na linha de frente das recentes manifestações de março e abril pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff, uma iniciativa que deu com os burros n'água, começa a mostrar sua real natureza.

      Na realidade, a organização representa os interesses do 1% mais rico da sociedade brasileira. Tanto é assim que o Vemprarua começa a ser mobilizar em torno de duas bandeiras extremamente elitistas: o combate à taxação de grandes fortunas e ao imposto maior sobre heranças.

      Liderado pelo empresário Rogério Chequer, o Vemprarua se diz apartidário, mas tem claras conexões com o PSDB. Chequer já gravou vídeos com o ex-presidente FHC, pediu votos para Aécio Neves e subiu em carros de som de José Serra.

      Como a cruzada pelo impeachment foi abandonada pelo próprio PSDB, ele agora passa a defender abertamente os interesses dos ultraricos brasileiros. O que indica que a classe média remediada que saiu às ruas em março e abril pode ter sido iludida pelas lideranças do movimento.

      Reportagem dos jornalistas Pedro Venceslau e Valmar Hupsel Filho, do Estadão (leia aqui), informa que a Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos se reúne nesta quinta-feira 28 com políticos de oposição para exigir, entre outras coisas, a rejeição à taxação de grandes fortunas e impostos sobre heranças, pautas que não constavam entre as reivindicações dos grupos.

      Segundo a matéria, atualmente tramitam 12 projetos na Câmara neste sentido, com o objetivo de ajudar no esforço do governo de equilibrar as contas. "O principal grupo da 'Aliança' é o Vem Pra Rua, que é fundado por grandes empresários e executivos do mercado financeiro. No material de divulgação do encontro, o Vem Pra Rua informa que a pauta da reunião é a revisão dos pleitos da Carta do Povo Brasileiro, documento entregue pelo grupo aos parlamentares de oposição em abril. A versão antiga do texto não constava a rejeição à taxação das grandes fortunas e imposto sobre herança", diz ainda a reportagem.

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