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Venda seu revólver. O governo quer comprar

Campanha do Desarmamento, a partir do prximo dia 6, vai garantir de R$ 100 a R$ 300 para quem entregar revlveres, pistolas e espingardas s autoridades

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Fernando Porfírio_247 – O governo federal pretende destruir, até o fim do ano, entre 33,3 mil e 100 mil armas de fogo, reduzindo assim a violência urbana e rural e os riscos de uma tragédia semelhante à do massacre do Realengo, no último dia 7. A meta é da Campanha do Desarmamento, que terá início em 6 de maio, conforme decisão do Conselho de Desarmamento, na tarde desta segunda-feira. Os valores de indenização continuam os mesmos das iniciativas anteriores, variando de R$ 100 a R$ 300 de acordo com o tipo de armamento. O Ministério da Justiça reservou R$ 10 milhões para as indenizações.

Uma das novidades da campanha é o sigilo: quem entregar uma arma nos postos de coleta da campanha de desarmamento não precisará fornecer dados pessoais para receber a indenização. No passado, o cidadão que devolvia uma arma de fogo tinha de dar informações pessoais, como o número do CPF e de uma conta bancária, para o governo depositar a indenização. Agora, ao entregar a arma, vai receber um protocolo para retirar o valor em uma agência do Banco do Brasil ou em caixas eletrônicos.

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Ao manter o anonimato, o governo espera receber mais armas em comparação às outras campanhas, inclusive ilegais. “A nossa intenção não é saber a procedência da arma”, disse a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Mikki, após a reunião do Conselho de Desarmamento.

Para dar maior transparência à Campanha, as armas que forem devolvidas neste ano serão inutilizadas na frente do cidadão, na mesma hora. O Conselho que cuida da campanha ainda vai definir como será feita a inutilização. Uma das opções mais cogitadas é o uso de uma marreta. “Isso garantirá à população que a arma não voltará às ruas para o crime, pois não terá mais nenhuma utilidade e virará sucata”, disse o secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, depois de reunião do conselho, formado por representantes do governo federal e da sociedade civil.

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Depois de inutilizadas, as armas serão encaminhadas à Polícia Federal para o descarte total, que poderá ser feito por meio da queima em fornos industriais de alta temperatura.

Locais de entrega

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Igrejas e organizações não governamentais vão funcionar como postos de coleta de armas na Campanha do Desarmamento, além das delegacias de Polícia Civil, do batalhões de Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e das unidades das Forças Armadas.

O Ministério da Justiça vai credenciar as igrejas e organizações que poderão receber as armas. Cada local terá a presença de policiais. Com o apoio dessas entidades, o governo federal quer facilitar a entrega de mais armas por parte dos brasileiros. “Qualquer brasileiro poderá devolver sua arma e receber a indenização devida e contribuir com um Brasil mais seguro”, disse o secretário executivo do ministério, Luiz Paulo Barreto.

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A lista com as igrejas e organizações autorizadas será divulgada na página do ministério na internet. No próprio posto de coleta, a arma será inutilizada – será quebrada por uma marreta, por exemplo. A participação dessas instituições na rede nacional de recolhimento das armas foi definida hoje (18) na primeira reunião do conselho responsável pela campanha, formado por representantes do governo federal e da sociedade civil.

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