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Viana critica decisão dos EUA de abandonar acordo contra mudanças climáticas

Senador e presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, Jorge Viana (PT-AC), criticou o anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de romper com o acordo sobre a redução de gases de efeito estufa, responsável pelo aquecimento global, como havia sido definido no chamado acordo de Paris;"Isso é uma situação seríssima. O mundo inteiro está discutindo", comentou. "Quem mais vai confiar em algum tipo de acordo com a nação mais poderosa do mundo?", questionou; os EUA, juntamente com a China, são os maiores emissores de gases causadores do efeito estufa

Senador e presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, Jorge Viana (PT-AC), criticou o anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de romper com o acordo sobre a redução de gases de efeito estufa, responsável pelo aquecimento global, como havia sido definido no chamado acordo de Paris;"Isso é uma situação seríssima. O mundo inteiro está discutindo", comentou. "Quem mais vai confiar em algum tipo de acordo com a nação mais poderosa do mundo?", questionou; os EUA, juntamente com a China, são os maiores emissores de gases causadores do efeito estufa (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O senador e presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, Jorge Viana (PT-AC), criticou o anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de romper com o acordo sobre a redução de gases de efeito estufa, responsável pelo aquecimento global, como havia sido definido no chamado acordo de Paris. "Isso é uma situação seríssima. O mundo inteiro está discutindo", comentou. "Quem mais vai confiar em algum tipo de acordo com a nação mais poderosa do mundo?".

Ele lembrou que há 25 anos, o Brasil sediou a Cúpula da Terra, em 1992, quando, pela primeira vez, os países resolveram assinar um entendimento para buscar relação sustentável entre a humanidade e o planeta. "De lá para cá, nós agora estamos nos deparando com o risco de mudança do clima. E a saída dos Estados Unidos, que junto com a China são os responsáveis pela maior emissão de gases de efeito estufa, é algo gravíssimo", disse.

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"Agora, estávamos discutindo, nas duas últimas COP, como é que implementaríamos esse acordo, que envolve 195 nações e que, sem a presença dos Estados Unidos, fica completamente comprometido", disse. Ele lembrou que o acordo de Paris havia assumido o compromisso de US$ 100 bilhões para ajudar os países emergentes, a mudar a matriz energética, desenvolver um sistema de geração de energia limpa, com investimentos massivos em sustentabilidade.

O senador disse que a comunidade científica já vem apontando o aquecimento global como um fato. "Há um raro consenso da comunidade científica de que já estamos vivendo as mudanças do clima e de que a mudança teria de estar limitada a 2ºC", disse. "Hoje, a saída dos Estados Unidos nos levaria a um aumento na temperatura de até 3,5ºC".

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Jorge Viana advertiu que a saída dos Estados Unidos vai trazer "um absoluto caos", especialmente para as nações mais pobres do mundo. "Onde é que isso vai se mostrar mais firmemente? Em países como o Brasil", disse. "Parece que não, mas, por exemplo, o nosso ecossistema é muito sensível. Nós temos a Amazônia, nós temos 20% da biodiversidade do planeta. Muitos cientistas falam que será na Amazônia que vamos sentir mais fortemente isso por conta da sensibilidade que temos na nossa região".

O parlamentar comentou relatório de Nicholas Burns, diplomata aposentado que serviu à administração de George W. Bush. "Da perspectiva de política internacional, é um erro colossal", disse. "É uma abdicação da liderança americana. O sucesso da nossa política externa comercial e militar em outras negociações depende da nossa credibilidade. Não consigo pensar em nada mais destrutivo para a nossa credibilidade do que isso".

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Viana lembrou que o encontro ocorrido esta semana, em Bruxelas, da China com a União Europeia, em que estão indo além do que assumiram como compromisso e já pensando na implementação. "O revés é que muitas nações que não têm a mesma convicção podem também retirar suas assinaturas", lamentou. Ele lembrou que os Estados Unidos estavam comprometidos com redução de 26% até 28% das emissões até 2025.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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