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Brasil

Vice-governador do Mato Grosso, Otaviano Pivetta, espanca a mulher durante as férias

Empresário milionário, ele pagou fiança para não ser preso e tenta abafar o caso que acabou explodindo nas redes sociais

Otaviano Pivetta e Viviane Cristina Kawamoto (Foto: Reprodução)
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Por Ricardo Noblat, no portal Metrópoles- Em 2014, a revista Forbes publicou a lista dos cinco políticos mais ricos do país – e o gaúcho Otaviano Pivetta, então prefeito de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, era o quarto, à frente de Paulo Maluf, ex-governador de São Paulo. Seu patrimônio líquido: 100 milhões de dólares. Origem de sua fortuna: o agronegócio.

No último dia 7, Pivetta, 62 anos de idade, vice-governador do Mato Grosso, atualmente sem partido, pai de seis filhos e avô de quatro netos, foi denunciado pela mulher, a advogada Viviane Cristina Kawamoto com quem é casado desde 2019, de tê-la espancado na casa que tem em Itapema, litoral de Santa Catarina.

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Divulgado ontem, um laudo de corpo de delito feito pelo Corpo de Bombeiros de Itapema comprovou a agressão sofrida por Viviane. Pivetta foi indiciado por crime de lesão corporal leve e responderá à ação no Fórum Criminal do município catarinense. A Justiça já abriu prazo para que o Ministério Público se manifeste.

O laudo apontou escoriações e hematomas na testa, braços e coxas de Viviane que, depois da surra, acionou a polícia duas vezes. Na primeira, tão logo foi atendida, desligou o telefone sem nada falar. Na segunda, informou que fora agredida pelo marido. Policiais foram buscar o casal e o levaram para uma delegacia.

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Pivetta negou que tivesse batido na mulher. Afirmou que ela se feriu ao morder uma de suas mãos. A todo o momento dizia aos policiais que era vice-governador do Mato Grosso e que não poderia ser preso. Uma vez detido, pagou uma fiança de R$ 6,6 mil e foi embora da delegacia na madrugada do dia seguinte.

A partir daí usou o peso político do seu cargo e valeu-se de sua fortuna para impedir que o caso repercutisse no Mato Grosso. Contou para isso com a ajuda do governador Mauro Mendes (DEM), candidato à reeleição no próximo ano, que pretende mantê-lo como vice em sua chapa; e também de outros políticos.

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