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      Vice-presidente do Facebook diz 'respeitar leis do Brasil'

      Diego Dzodan, que foi preso pela Polícia Federal em São Paulo na terça-feira, escreveu em sua página na rede social, após ser libertado nessa quarta-feira 2, que tem "o maior respeito pelo Brasil e suas leis"; o executivo argentino também disse que o Facebook sempre buscou manter um "diálogo construtivo com as autoridades do país"; a prisão aconteceu por determinação de um juiz de Sergipe, em razão do descumprimento de uma ordem judicial; autoridades queriam acesso a conversas de supostos criminosos no aplicativo Whatsapp, que pertence ao Facebook

      Diego Dzodan, que foi preso pela Polícia Federal em São Paulo na terça-feira, escreveu em sua página na rede social, após ser libertado nessa quarta-feira 2, que tem "o maior respeito pelo Brasil e suas leis"; o executivo argentino também disse que o Facebook sempre buscou manter um "diálogo construtivo com as autoridades do país"; a prisão aconteceu por determinação de um juiz de Sergipe, em razão do descumprimento de uma ordem judicial; autoridades queriam acesso a conversas de supostos criminosos no aplicativo Whatsapp, que pertence ao Facebook (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      247 - O vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Dzodan, que foi preso pela Polícia Federal ao desembarcar em São Paulo nessa semana, escreveu na rede social, após ser libertado nessa quarta-feira (2), que tem "o maior respeito pelo Brasil e suas leis". Ele também afirmou que o Facebook sempre buscou manter um "diálogo construtivo com as autoridades do país".

      Dzodan, que é argentino, mas mora no Brasil, foi preso por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes/SP da PF por força de um mandado de prisão expedido pelo juiz Marcel Maia Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto, em Sergipe, em razão do descumprimento de uma ordem judicial.

      Segundo a PF, a prisão preventiva do executivo aconteceu pelo "reiterado descumprimento de ordens judiciais em investigações que tramitam em segredo de justiça e que envolvem o crime organizado e o tráfico de drogas".

      A investigação está sob segredo de justiça no Juízo Criminal da Comarca de Lagarto. A Justiça havia determinado que o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp – que pertence ao Facebook - revelasse o conteúdo de mensagens trocadas entre traficantes. Segundo o WhatsApp, é impossível fornecer as informações requeridas pela Justiça, pois a empresa não arquiva as conversas dos usuários.

      Confira a íntegra do post de Diego Dzodan:

      "Estou de volta à minha mesa e queria agradecer vocês todos pela imensa demonstração de apoio que eu recebi nas últimas 24 horas. Minha caixa de entrada ficou lotada de mensagens calorosas do mundo todo – cada uma das suas mensagens fez uma grande diferença e as li com o meu coração.

      As pessoas no Brasil se importam profundamente com serviços como o Facebook, e nós nos importamos profundamente com as pessoas no Brasil. Temos o maior respeito pelo Brasil e suas leis, e sempre foi nosso objetivo ter um diálogo construtivo com as autoridades. O diálogo traz entendimento e ajuda todos a se beneficiarem das oportunidades que a Internet fornece.

      Agora é voltar ao trabalho – ajudando as pessoas a se conectarem e compartilharem, e ajudar empresas a criar valor e oportunidades. Vocês podem contar comigo."

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