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“Vida dos indígenas e dos servidores da Funai está em risco”, diz Fernando Vianna

"A vida dos indígenas também está em risco e com isso a vida dos servidores está em risco junto”., afirmou o presidente do Indigenistas Associados (INA), Fernando Vianna

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Mário Vilela/Funai)
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247 - “Desde o início do governo Bolsonaro ficou muito claro que a intensidade do ataque aos direitos indígenas, portanto a missão institucional da Funai, era algo sem precedentes”. afirmou o presidente do Indigenistas Associados (INA), Fernando Vianna, em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, ao falar sobre a mobilização dos servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai), após o assassinato de Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

“Deixar os servidores da região [Vale do Javari] na condição que eles estavam é pedir para que eles estejam expostos a uma situação de insegurança e de abandono institucional diante de um quadro gravíssimo”, frisou Vianna. 

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E acrescenta: “A realidade dos servidores é essa e só é essa porque a realidade dos indígenas é muito grave. Há uma situação de assédio, de acosso territorial de invasores na terra indígena no Vale do Javari é muito grave. A vida dos indígenas também está em risco e com isso a vida dos servidores está em risco junto”. 

Ele salienta que a paralisação dos servidores foi uma reação a toda a situação derivada do processo, inicialmente, desapareceiento e, posteriormente, a confirmação do assassinato de Dom e Bruno. 

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Vianna destacou que o dossiê elaborado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) em parceria com a Indigenistas Associados, traz um compilado de todas omissões e ações deliberadas ocorridas durante o governo Bolsonaro, inclusive as situações de assédio e perseguição a servidores. 

“O retrato de uma instituição que não dialoga com o movimento indígena e nem com os seus servidores. Ao contrário, coloca a instituição para perseguir as lideranças indígenas do país e perseguir os servidores que atuam corretamente, que foi o caso do Bruno Pereira e Dom”, disse.

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