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Vídeo mostra falha antiga em cadeira de Gabriella

Jovem que sentou ao lado da cadeira de Gabriella Nichimura 13 dias antes do acidente que matou a adolescente disse ao 247 que assentos do La Tour Eiffel j estavam com defeito e que ele sentiu tremor; veja vdeo

Vídeo mostra falha antiga em cadeira de Gabriella (Foto: Arquivo Pessoal)
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Mayra L. Puccini para o Brasil 247 - O analista financeiro Thiago dos Santos Pereira esteve no Hopi Hari 13 dias antes da morte de Gabriella Yukari Nichimura, de 14 anos, que caiu do brinquedo La Tour Eiffel na sexta-feira 24. O jovem conta que foi ao mesmo brinquedo e, no dia, duas cadeiras - sendo uma delas a que a adolescente usou, segundo foto divulgada nesta quarta-feira - já apresentavam falhas, conforme informação de um funcionário do próprio parque.

Em entrevista por e-mail, ele contou que estava com dois amigos, mas por conta do defeito nos dois assentos, não poderiam ficar juntos em uma mesma fileira, que comporta quatro cadeiras. "Perguntei ao funcionário se as cadeiras não estavam funcionando, ele me disse que não, e me instruiu sentar em outro carro". Thiago diz, no entanto, que o funcionário voltou atrás e afirmou que ele poderia usar um dos assentos disponíveis. Nesse caso, a cadeira em que esteve Gabriella, de acordo com a imagem tirada pela tia da adolescente (abaixo), ficou vazia por apresentar defeito.

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Thiago relata que a viagem não foi tão tranquila, pois no momento em que o brinquedo subiu, percebeu que o carro estava tremendo e balançando mais que o normal. Tanto Thiago quanto seus amigos já tinham ido ao brinquedo outras vezes naquele mesmo dia, mas sentaram em outra fileira e não tiveram a mesma sensação.

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A cadeira que ficou vazia ao lado de Thiago é a mesma que o advogado da família de Graziella, Aderbal Gomes, acredita que estava a garota no dia em que morreu: na ponta do carro de número três. Ele defende que a perícia foi feita em uma poltrona errada, versão que contraria também algumas testemunhas, que dizem que a adolescente estava entre duas pessoas, e não na ponta.

Segundo ele, o problema detectado pelos funcionários estava na trava e um cinto que funcionaria como segurança complementar não existia nessa cadeira. "Eles (os funcionários) não têm autonomia para parar um brinquedo. Quem tem não parou. Talvez por visar muito o lucro". O advogado afirma que a garota sentou-se em uma cadeira supostamente interditada.

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De acordo com relatos de testemunhas, a trava de segurança da cadeira onde Gabriella estava abriu no momento em que o brinquedo freou em queda livre. Mesmo antes da conclusão das investigações, é possível afirmar com certeza, independente da cadeira em que estava Gabriella, que o brinquedo apresentou falhas técnicas em menos de 15 dias antes da tragédia.

Peritos do parque, do Instituto de Criminalística e do Ministério Público descartam, no entanto, essa possibilidade e estudam agora a chance de ter havido erro humano.

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