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Villas-Bôas, o general que levou Bolsonaro ao poder, vai mandar no Planalto

Fiador da ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência da República para formar um governo de extrema-direita e um dos algozes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o general Villas-Bôas deixa o Comando do Exército e passa a ter voz de comando no Palácio do Planalto, onde desempenhará papel de destaque no pequeno círculo presidencial; expectativa dos que apoiam o governo é que ele "arrumará o Palácio do Planalto" 

Villas-Bôas, o general que levou Bolsonaro ao poder, vai mandar no Planalto (Foto: Isac Nóbrega/PR)
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247 - Fiador da ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência da República para formar um governo de extrema-direita e um dos algozes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o general Villas-Bôas deixa o Comando do Exército e passa a ter voz de comando no Palácio do Planalto, onde desempenhará papel de destaque no pequeno círculo presidencial; expectativa dos que apoiam o governo é que ele "arrumará o Palácio do Planalto".

O general fez fama de conciliador e bom interlocutor. Com essas credenciais até semeou ilusões, durante algum tempo, de que poderia garantir a estabilidade democrática, mas nada fez para impedir o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff. Às vésperas do julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, em abril do ano passado, Villas-Bôas praticamente deu uma ordem unida ao STF, alegando que conceder o habeas corpus seria "impunidade".

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"Num momento em que o presidente Jair Bolsonaro atravessa uma turbulência mais persistente do que o esperado para 22 dias de governo - a crise envolvendo as movimentações atípicas do primogênito Flávio Bolsonaro, o iminente envio da reforma da Previdência ao Congresso, a terceira cirurgia - uma das principais lideranças políticas chega ao Planalto para reforçar o seu time de conselheiros. Um líder político que, por ironia, veste farda" - assinala o jornal Valor Econômico, em reportagem da jornalista Andrea Jubé.

"O general Eduardo Villas Bôas transmitiu o comando do Exército há dez dias para o general Edson Pujol. Perdeu o posto, mas não a liderança. (...) Longe do quartel, estará mais próximo do que nunca de Bolsonaro".

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A reportagem lembra que "os laços de confiança e lealdade entre ambos ficaram evidentes no dia 2, na posse do general Fernando Azevedo e Silva no Ministério da Defesa. Diante de uma plateia de oficiais das três Forças, Bolsonaro atribuiu sua vitória nas urnas ao general, e em tom solene, disse que levarão para o túmulo os segredos que trocaram: 'o que nós já conversamos morrerá entre nós, o senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui' ".

O general praticamente deu uma ordem unida ao STF no episódio do julgamento do habeas corpus de Lula, em abril do ano passado. 

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A expectativa dos que apoiam o governo Bolsonaro é de que ele 'arrumará o Palácio do Planalto'.

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