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Brasil

Vítimas de acidente começam a ser repatriadas

Dezenas de carros funerários começaram a transportar os corpos das pessoas que morreram na queda do avião que levava o time da Chapecoense para levá-los ao aeroporto de Medellín, de onde serão enviados de volta para casa nesta sexta-feira 2; em Chapecó, Santa Catarina, operários montaram estruturas temporárias no estádio da Chapecoense, a Arena Condá, para abrigar os caixões de 51 vítimas

Caixões de vítimas de acidente com avião da Chapecoense são preparados para embarque para o Brasil, em Medellín. 01/12/2016 REUTERS/Jaime Saldarriaga (Foto: Gisele Federicce)
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Por Jaime Saldarriaga e Fredy Builes

MEDELLÍN, Colômbia (Reuters) - Dezenas de carros funerários começaram a transportar os corpos das pessoas que morreram quando o avião que levava o time da Chapecoense caiu em uma montanha da Colômbia para levá-los ao aeroporto de Medellín, de onde serão enviados de volta para casa nesta sexta-feira.

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O desastre ocorrido na noite de segunda-feira matou 71 pessoas e chocou torcedores de futebol de todo o mundo. Aparentemente o avião BAe 146, da empresa aérea boliviana Lamia, ficou sem combustível, perdeu a energia elétrica e se preparava para um pouso de emergência quando colidiu com as montanhas.

 

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Só seis pessoas a bordo sobreviveram, entre elas três jogadores do clube catarinense, que seguia para disputar a maior partida de sua história: o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional de Medellín.

Os corpos e as cinzas de cinco bolivianos que estão entre as vítimas irão partir em uma aeronave militar Hercules, e os restos de um cidadão venezuelano em um voo comercial. Os restos mortais de uma vítima do Paraguai deixaram a Colômbia no final da quinta-feira.

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Um comboio com os brasileiros mortos irá partir de uma casa funerária de Medellín ainda nesta sexta-feira e percorrer uma estrada montanhosa rumo ao aeroporto de Rionegro, de onde os corpos serão enviados de volta ao Brasil.

Na cidade de Chapecó, em Santa Catarina, operários montaram estruturas temporárias no estádio da Chapecoense, a Arena Condá, para abrigar os caixões de 51 vítimas --jogadores, comissão técnica e jornalistas-- que devem chegar na manhã de sábado para um velório aberto.

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A Força Aérea Brasileira informou que três aviões Hercules estavam prontos para decolar de Manaus para Medellín para trazer os caixões ao Brasil.

Cerca de 100 mil torcedores, aproximadamente metade da população local, devem comparecer, assim como o presidente da República, Michel Temer, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e o técnico da seleção brasileira, Tite, entre outras autoridades.

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Roberto Di Marchi foi à Colômbia para escoltar o corpo de seu primo, Nilson Folle Junior, diretor da Chapecoense de 29 anos, de volta para casa.

"Ele sempre viajava com o time, para todos os jogo, ele era uma pessoa fantástica, era muito dedicado e amava a Chapecoense", disse Di Marchi na casa funerária, acrescentando que o pai de Nilson foi um dos fundadores da equipe.

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Dois tripulantes bolivianos e um jornalista também sobreviveram, assim como três jogadores. Todos continuam hospitalizados.

"As autoridades estão trabalhando o dia inteiro na papelada diplomática para que até as 22h todos os corpos sejam devolvidos às suas famílias", informou o coronel Jose Contreras, um comandante de polícia colombiano.

Duas caixas-pretas recuperadas no local da queda, uma região montanhosa perto da cidade de La Unión, devem ser enviadas nesta semana para serem examinadas por especialistas do Reino Unido, onde o avião foi fabricado.

Autoridades de aviação da Colômbia disseram que a ausência de combustível no cenário do desastre e na tubulação da aeronave indica que o avião ficou totalmente sem combustível.

A investigação inicial confirmou as palavras finais do piloto boliviano Miguel Quiroga à torre de controle do aeroporto de Medellín, registradas em uma gravação cheia de ruídos que foi obtida pela mídia colombiana.

É possível ouvi-lo dizendo à torre que o avião estava "em pane total, falha elétrica total, sem combustível".

O controle de tráfego aéreo pediu ao piloto da Lamia que esperasse enquanto outra aeronave fazia um pouso de emergência. Os regulamentos internacionais de aviação exigem que os aviões levem combustível reserva suficiente para voar durante 30 minutos depois de chegarem a seu destino.

O piloto da Lamia solicitou permissão urgente para aterrissar antes de o áudio ficar em silêncio.

Na quinta-feira, as autoridades bolivianas suspenderam a licença de operação da Lamia.

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