Vitória na Câmara aumenta apetite do 'centrão', que busca ocupar espaço de militares no governo
Depois de vencer as eleições para o comando da Câmara dos Deputados, o grupo de direita designado com "centrão" aumentou seu apetite por cargos no Poder Executivo. Um dos alvos é ocupar espaço dos militares na Esplanada dos Ministérios



247 - O "centrão" aumentou seu apetite por cargos no governo Bolsonaro e vida agora maior protagonismo político, ocupando espaço até agora reservado aos generais e militares de outras patentes.
Para contornar o problema, Bolsonaro chegou a reconhecer a possibilidade de recriar pastas como Cultura, Esporte e Pesca, pois esses ministérios já não teriam uma disputa de espaços tão direta com militares, nem são considerados de primeira linha. Mas depois o presidente recuou.
Reportagem do Estado de S.Paulo informa que o ingresso do centrão no primeiro escalão de Bolsonaro constrange os militares. O jornal ouviu depoimento de oficiais da ativa e da reserva.
Os generais que atuam no Planalto, porém, não estão sob ameaça, segundo a reportagem. Militares e parlamentares ouvidos pelo Estadão observam o fortalecimento do ministro Luiz Eduardo Ramos na Secretaria de Governo, após a vitória no Congresso. O general da reserva montou um QG para azeitar com cargos e verbas a eleição de Arthur Lira (Progressistas-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na Câmara e no Senado.
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