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"Vou aguardar um comunicado da PF para saber do que eu estou sendo acusado", diz empresário suspeito de agredir filho de Moraes

Roberto Mantovani Filho já desembarcou no Brasil e afirmou que aguarda a acusação formal

Roberto Mantovani Filho (Foto: Reprodução)
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247 – O empresário acusado de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, no aeroporto de Roma, aguarda uma acusação formal para prestar esclarecimentos à Polícia Federal (PF). Roberto Mantovani Filho, de 71 anos, foi abordado pela PF e disse que aguardará um comunicado oficial para detalhar sua versão dos fatos, assim como a de seus familiares envolvidos. Durante o ocorrido, Mantovani estava acompanhado de sua esposa, sua filha, seu genro e suas duas netas, de 4 e 2 anos. Por esse motivo, optou por não conversar com uma delegada da PF naquela madrugada, preferindo comparecer à corporação em outro momento. "Vou aguardar um comunicado da PF para saber do que eu estou sendo acusado", disse ele à Folha de S. Paulo.

O empresário afirmou ter avistado o ministro Moraes no aeroporto, mas garantiu não ter lhe dirigido nenhuma palavra. Mantovani e sua família estão sendo investigados pela PF para esclarecer as circunstâncias da abordagem a Moraes e seus familiares, além de uma possível agressão a um dos filhos do ministro. Quando questionado sobre essa suspeita, o empresário preferiu não comentar, afirmando que aguardará para saber exatamente do que está sendo acusado e se sua família também está envolvida.

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Após desembarcarem no Brasil, os Mantovani foram ouvidos por agentes federais, que solicitaram um breve relato dos acontecimentos ocorridos em Roma. O empresário revelou ter feito o relato solicitado. Durante o depoimento, os policiais ofereceram a possibilidade de conversar com a delegada da PF naquele momento ou em outra ocasião, a ser agendada. No entanto, considerando a presença de suas netas pequenas, sua filha, seu filho, seu genro e sua esposa, Mantovani decidiu ir embora e aguardar um comunicado oficial da PF para saber das acusações que recaem sobre ele.

De acordo com a investigação da PF, os envolvidos teriam proferido expressões como "bandido", "comunista" e "comprado" em direção a Moraes durante o incidente em Roma. O Supremo Tribunal Federal não se pronunciou sobre o assunto. Moraes estava na Itália participando de um fórum internacional de direito na Universidade de Siena, onde discutiu questões de Justiça Constitucional e Democracia ao lado do ministro André Ramos Tavares, que também é membro do Tribunal Superior Eleitoral. Moraes tem sido uma figura central nas disputas judiciais entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o Judiciário, liderando inquéritos que envolvem o ex-presidente no STF. O ministro também presidiu o TSE nas eleições de 2022 e esteve presente no julgamento recente que decidiu pela inelegibilidade de Bolsonaro até 2030. Bolsonaro já proferiu xingamentos contra Moraes, referindo-se a ele como "vagabundo" e "canalha" nos últimos dois anos.

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