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Weintraub disse à PF que China, maior parceiro do Brasil, é ditadura genocida

Em depoimento por escrito no inquérito em que é investigado por racismo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, atacou o Partido Comunista da China e afirmou que o país que é o maior parceiro comercial e maior investidor externo do Brasil é uma ditadura que pratica genocídio

Bandeira da China e Abraham Weintraub (Foto: Reuters | Alessandro Dantas)
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247 - Em depoimento por escrito no inquérito em que é investigado por racismo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, reafirmou ataques à China, insistindo na tese, de fundo anticomunista, de que o país asiático é uma "ditadura comunista que despreza os princípios que regem uma democracia liberal". 

Ingerindo nos assuntos internos da China, Weintraub fez críticas ao sistema político: "O que quer que o PCC (Partido Comunista Chinês) faça não pode ser tido como expressão da vontade popular chinesa, uma ditadura comunista de partido único que despreza os princípios que regem uma democracia liberal e o Estado de Direito, campeã de violações aos direitos humanos, o que inclui até mesmo genocídio em décadas passadas”, escreveu Weintraub. O depoimento foi obtido pelo Estadão.

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O ministro da Educação, de extrema direita, é investigado por racismo após publicar um tuíte em que insinuou que a China vai sair ‘fortalecida da crise causada pelo coronavírus, apoiada por seus ‘aliados no Brasil’. 

No depoimento, Weintraub não respondeu às perguntas dos policiais, entregando uma declaração por escrito. 

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O pedido de investigação partiu do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros ao observar que Weintraub "teria veiculado e posteriormente apagado manifestação depreciativa, com a utilização de elementos alusivos à procedência do povo chinês, no perfil que mantém na rede social Twitter".

Após a manifestação de Weintraub pelo Twitter, a Embaixada da China no Brasil repudiou sua publicação. “Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil”, diz a nota divulgada no Twitter da Embaixada. O comunicado afirma ainda que “o lado chinês manifesta forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude”.

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A China é o maior parceiro comercial do Brasil e o maior investidor externo no país. As declarações de Weintraub podem acarretar consequências prejudiciais à economia nacional e ter como consequência até mesmo instabilidade no plano geopolítico.

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