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      Weintraub faz piada com incêndios na Amazônia: “meu protesto pela morte das girafas selvagens brasileiras”

      O ministro da Educação, Abraham Weintraub, agora resolveu fazer uma piada com as queimadas na Amazônia e mostrou imagens de girafa em sua gravata. "Trata-se de meu protesto pela morte das girafas selvagens brasileiras com os incêndios na Amazônia", disse. Nos oito meses até agosto, o desmatamento da floresta aumentou 92%, de acordo com o Inpe

      (Foto: Reprodução | Reuters)

      247 - Com o governo Jair Bolsonaro cada vez mais criticado dentro e fora do Brasil pelo desmatamento acelerado na Amazônia, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, agora fez uma piada com as queimadas na floresta. O titular da pasta mostrou imagens de girafa em sua gravata. Nos oito meses até agosto, o desmatamento da Amazônia aumentou 92%, para 6.404,8 quilômetros quadrados, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

      "Tenho sido duramente criticado pela gravata! Trata-se de meu protesto pela morte das girafas selvagens brasileiras com os incêndios na Amazônia. Vejam o detalhe!", disse Weintraub nesta quinta-feira (26) pelo Twitter.

      A preocupação com o desmatamento vai além da pauta ambiental. O Brasil também pode sofrer prejuízos econômicos por causa de eventuais boicotes a produtos agrícolas. 

      Outro detalhe é que, este ano, a Alemanha anunciou a suspensão de quase R$ 155 milhões destinados a projetos de preservação ambiental no Brasil. A Noruega anunciou o bloqueio de cerca de R$ 133 milhões, destinados ao Fundo Amazônia. 

      Bolsonaro na ONU versus Greenpeace

      O atual ocupante do Planalto causou polêmica ao fazer um discuros na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (25). Ao falar sobre a Amazônia, Jair Bolsonaro atacou "países com espírito colonialista", em referência às críticas de nações europeias, e colocou a culpa nos índios pelas queimadas. 

      "Clima seco favorece queimadas. Existem queimadas praticadas por índios", complementou.

      Ele também criticou o "ambientalismo radical e indigenismo ultrapassado", que, segundo ele, representam o "atraso".

      Segundo Marcio Astrini, coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace, a fala do presidente sobre meio ambiente "foi uma farsa". O relato dele foi publicado no site Uol.

      "Bolsonaro tentou convencer o mundo que protege a Amazônia, quando, na verdade, promove o desmonte da área socioambiental, negocia terras indígenas com mineradoras estrangeiras e enfraquece o combate ao crime florestal. Sob sua gestão, as queimadas, o desmatamento e a violência aumentaram de forma escandalosa. Para a floresta e seus povos, Bolsonaro é um problema, não a solução", disse.

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