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Wellington era vítima de bullying, diz irmão

Casa do atirador, em Sepetiba, foi depredada pela vizinhana em vingana s famlias que sofreram perdas na tragdia de Realengo

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247 – A suspeita de que o atirador Wellington Menezes de Oliveira sofria bullying foi confirmada pelo irmão adotivo do atirador, de 44 anos, que concedeu uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, publicada neste sábado. Identificado como A., o entrevistado revela que o assassino que matou 12 crianças em Realengo era rejeitado pelas meninas na adolescência e tinha distúrbio mental desde pequeno.

Ainda criança, Wellington recebeu diagnóstico de esquizofrenia e começou a tomar remédios controlados entre 6 e 7 anos de idade, diz A., que também era primo do assassino e mora há três anos no Distrito Federal. No início da adolescência, Wellington abandonou os remédios e “desde então sua esquisitice só piorou”. De acordo com o irmão, ele tinha obsessão pelo Velho Testamento da Bíblia, mas nenhuma ligação com o Islamismo, conforme foi deduzido após a publicação da carta que o rapaz de 23 anos deixou antes do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, RJ.

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Na entrevista, A. afirma que o irmão lia manuais de fabricação de explosivos e manuseios de armas, pesquisava sobre atentados terroristas e tinha interesse em pesquisar sobre homens-bomba do Oriente Médio. Durante o atentado contra Nova York, em 2001, ele soltou comentários empolgados e foi repreendido pela família.

Após a morte da mãe adotiva Dicéia de Oliveira, há dois anos, e do pai adotivo, há cinco, Wellington foi morar sozinho em Sepetiba, no Rio. A. acredita que o atirador tenha aprendido a manusear as armas pela internet. Os irmãos adotivos do atirador conheciam a maior parte das famílias que sofreram perdas essa semana. "Sou pai e avô e posso sentir o tamanho da dor dessas famílias. A única coisa que podemos fazer é lamentar do fundo do coração", escreveu o jornal sobre a entrevista.

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O irmão adotivo foi afastado temporariamente da empresa onde trabalha. Hipertenso e doente renal, o irmão mais velho, P., foi internado nesta sexta-feira e fechou por tempo indeterminado a Casa Afro-Cultural e Assistencial São Jorge, entidade filantrópica que comanda no Distrito Federal.

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