Yorkshire espancado morreu, diz Ministério Público de Goiás
Internautas lanam hashtag com suposto nome da agressora; ela pode responder por maus-tratos e crime ambiental
Diego Iraheta _247 - O Ministério Público de Goiás confirmou a morte do cachorro espancado em um condomínio de Formosa, cidade goiana a 75 quilômetros de Brasília. A Polícia Civil do estado já abriu inquérito para apurar a agressão. Uma gravação postada no YouTube na quinta-feira, 15, mostra uma mulher maltratando o cão da raça yorkshire. O mascote teria morrido após as agressões, conforme a descrição do vídeo – visualizado milhares de vezes e compartilhado em todas as redes.
No Facebook, internautas já criaram uma comunidade “Assassina de Yorkshire”, com cerca de duas mil assinaturas condenando a mulher. Pelo Twitter, a hashtag do momento é #CamilaDeMouraPresa - uma referência ao suposto nome da enfermeira que agrediu o animal. O movimento contra a agressora, que seria uma enfermeira casada com um médico goiano, já entrou nos Trending Topics (assuntos mais comentados).
Procurado pelo Brasil 247, o Ministério Público de Goiás confirmou que já está de prontidão, à espera da investigação da Polícia Civil goiana. De acordo com o MPGO, a mulher que agride o cachorro pode responder por maus-tratos contra animais e crime ambiental. O delegado titular da 1ª Delegacia Distrital de Formosa, Carlos Firmino, é o responsável pelo caso.
A agressora pode também ser enquadrada no Estatuto da Criança e do Adolescente, já que espanca o cachorro na frente do filho pequeno. O vídeo teria sido gravado por um vizinho. Os comentários do vídeo postado no YouTube questionam por que a pessoa que registrou as cenas de maus-tratos não deteve a mulher.
O vídeo, postado abaixo, é recomendado para maiores de 18 anos:
Infelizmente, esse tipo de episódio não é isolado. Há pouco mais de uma semana, a Associação Protetora dos Animais de Nova Horizontina (SP) descobriu que um cachorro foi enterrado vivo no quintal de uma casa do município. O filhote de vira-latas ficou mais de 12 horas sob a superfície, mas sobreviveu. Em julho, uma cadelinha também foi enterrada viva por um idosa em Blumenau (SC) e também sobriveu após ser descoberta.
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