HOME > Conteúdo publicitário

Fundo Amazônia celebra 17 anos com mais de 600 entidades apoiadas

Iniciativa gerida pelo BNDES já beneficiou 260 mil pessoas e reforça compromisso com o desmatamento zero até 2030

Fundo Amazônia celebra 17 anos com mais de 600 entidades apoiadas (Foto: Márcio Ferreira/Agência Pará)

O Fundo Amazônia completou 17 anos de atuação em 2025 consolidando-se como o principal instrumento de cooperação internacional para o combate ao desmatamento e o fortalecimento das comunidades da Amazônia Legal. Ao longo de sua trajetória, o fundo apoiou mais de 600 organizações comunitárias e impactou positivamente a vida de cerca de 260 mil pessoas, com investimentos em produção sustentável, ordenamento territorial e melhoria das condições de vida dos povos que vivem da floresta.

O marco foi celebrado em evento realizado em Manaus nos dias 12 e 13 de agosto, reunindo representantes indígenas, comunidades tradicionais, governos estaduais, sociedade civil e União. Sob o tema “Raízes e Rumos: O que aprendemos. O que queremos. O que construiremos juntos”, o encontro destacou resultados e perspectivas da iniciativa, que hoje apoia 139 projetos ativos na região.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou o papel do fundo como instrumento de união entre preservação ambiental e desenvolvimento sustentável.

“O Fundo Amazônia é um instrumento fundamental para preservação do meio ambiente. E, nesses 17 anos, mostrou que é possível unir preservação com desenvolvimento sustentável e melhoria de vida para as populações da Amazônia”, afirmou. “Nosso compromisso é seguir atuando com transparência e resultados concretos, para que a floresta continue de pé e gerando oportunidades para quem vive nela e dela”, completou.

Resultados e novos projetos

Desde sua criação, o Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente, teve mais de R$ 5,5 bilhões aprovados em mais de 130 projetos, com mais de R$ 2,5 bilhões já desembolsados. Entre as ações apoiadas estão programas de monitoramento ambiental, combate a incêndios florestais, regularização fundiária e fortalecimento da bioeconomia.

Após a retomada em 2023, o fundo incorporou 38 novos projetos alinhados ao Plano de Prevenção e Combate ao Desmatamento da Amazônia Legal (PPCDAm) e outras políticas públicas. Esses projetos incluem a restauração ecológica de 15 mil hectares, o apoio a 74 terras indígenas e o fortalecimento dos Corpos de Bombeiros dos nove estados da Amazônia Legal.

Além de Noruega, Alemanha e Petrobras, o Fundo Amazônia passou a contar com novos doadores, como Reino Unido, Estados Unidos, Dinamarca, Suíça, Japão e Irlanda, somando R$ 1,5 bilhão em novas doações desde 2023.

No estado do Amazonas, o fundo destinou R$ 277 milhões a 13 projetos, como o Prospera Amazônia, que atua em 16 unidades de conservação e cinco terras indígenas, e o apoio à Polícia Federal no combate a crimes ambientais e no rastreamento da origem do ouro.

Expansão e impacto social

Os recursos do fundo também têm sido aplicados em projetos de geração de renda, segurança alimentar e capacitação de comunidades locais, além de ações de prevenção e combate a incêndios nos biomas Cerrado e Pantanal, que fazem fronteira com a Amazônia Legal.

Criado em 2008, o Fundo Amazônia é considerado um modelo internacional de financiamento climático baseado em resultados, combinando o combate ao desmatamento com políticas de desenvolvimento sustentável. O BNDES é responsável pela captação, gestão e monitoramento dos projetos, que passam por auditorias externas e independentes de compliance e desempenho.