Anvisa nega pedido de importação da vacina Sputnik V
Seguido pelos demais diretores da Anvisa, o relator Alex Machado Campos classificou a situação atual da vacina russa contra a Covid-19 como um "mar de incertezas" e diz que dados apurados apontam um cenário de riscos "impressionante"

Metrópoles - Em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizada na noite desta segunda (26), a agência negou a importação, em caráter excepcional e temporário, da vacina russa Sputnik V.
A autorização excepcional e temporária para importação foi pedida pelos estados da Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia. Esta liberação permite que os imunizantes sejam comprados, distribuídos e aplicados na população.
De acordo com a Lei nº 14.124, nesta modalidade, o solicitante que não enviou um relatório técnico da avaliação da vacina para o pedido de uso emergencial terá o processo analisado pela Anvisa em até 30 dias. No caso da Sputnik, a agência entrou com um pedido de extensão de prazo junto ao Supremo Tribunal Federal, que foi negado pelo ministro Ricardo Lewandowski.
O voto do relator, Alex Machado, foi acompanhado pelo dos diretores Romison Mota, Cristiane Jourdan Gomes, Meiruze Freitas e Antonio Barra Torres, negando a aprovação da importação por unanimidade. A deliberação foi feita com os documentos disponíveis até hoje, e pode ser revista com a inclusão de novas informações.
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