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Coronavirus

Brasil precisa estar atento a sequelas e mortalidade pós-Covid, alerta médico do InCor

Ao Pauta Brasil, programa da Fundação Perseu Abramo, Ubiratan de Paula Santos destacou que ainda não há consenso na ciência sobre as sequelas deixadas pelo coronavírus, e isso reforça a necessidade de pacientes recuperados. Assista na TV 247

Ubiratan de Paula Santos (Foto: Maurício Garcia de Souza/Alesp)
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247 - Médico na Divisão de Pneumologia do InCor-HCFMUSP e professor colaborador da Faculdade de Medicina da USP, Ubiratan de Paula Santos falou ao Pauta Brasil, programa da Fundação Perseu Abramo, retransmitido pela TV 247, que o poder público brasileiro precisa estar atento quanto a necessidade de acompanhamento de pacientes que tiveram Covid-19.

Além de as pessoas internadas terem várias possibilidades “de sofrer com outros problemas, em decorrência do tempo de internação, medicamentos e procedimentos utilizados”, destaca o especialista, estudos ao redor do mundo sobre sequelas deixadas pelo coronavírus são ainda muito embrionários, o que obriga fazer o monitoramento dos pacientes para reduzir os efeitos da doença e a mortalidade pós-Covid, “coisa que não estamos fazendo adequadamente no Brasil como um todo”, disse.

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Estudo recente, que acompanhou durante seis meses pacientes recuperados da Covid-19 constatou que 58% deles tinham fadiga, 44% dor de cabeça e 30% déficit de atenção, olfato e paladar distorcidos, tosse persistente, queda de cabelo e náusea. Foram 48 mil pesquisados.

“Há uma persistência do processo inflamatório, persistência do cansaço e alguns casos estão ligados à ventilação mecânica”, explicou Ubiratan de Paula Santos.

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O médico Clezio Leitão, que tem doutorado em Saúde Pública pela Fiocruz, é professor do curso de medicina da UFPE e preceptor do programa de residência em Clínica médica pela mesma instituição (HC-UFPE), também participou da entrevista e disse que “é precipitado pensar neste momento em um medicamento ou vacina definitivos. Há um grande número de pacientes sofrendo as consequências. Prevalência, tipo, gravidade e tempo são os indicadores para tentar descobrir se serão ou não sequelas. É necessário também diferenciar os efeitos propriamente dito do vírus e as consequências de procedimentos realizados para pacientes graves”.

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