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Comissão do Ministério da Ciência adia análise da vacina Sputnik V

A aprovação pela Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio) é necessária quando a vacina ou medicamento são constituídos por organismo geneticamente modificado

Comissão do Ministério da Ciência adia análise da vacina Sputnik V (Foto: Vladimir Gerdo/TASS/ Reuters)

247 - A Comissão de Biossegurança do Ministério da Ciência e Tecnologia adiou a análise da vacina Sputnik V, desenvolvida na Rússia, e pediu dados complementares à União Química, produtora do imunizante no Brasil. O fato foi informado pelo ministério nesta sexta-feira, 23.

A aprovação pela Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio) é necessária quando a vacina ou medicamento são constituídos por organismo geneticamente modificado. 

A análise da comissão, no entanto, é diferente daquela feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Para dar continuidade ao processo de análise, a requerente deverá apresentar, até o dia 28 de abril, dados complementares sobre o método de obtenção das linhagens dos adenovírus, e os respectivos mapas dos plasmídeos, que compõem a vacina Sputnik V”, disse o ministério, em comunicado.

Anvisa tem 30 dias para definir sobre importação da Sputnik V por estados

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, deferiu medida liminar para que os governos dos estados do Ceará, Amapá e Piauí possam importar a vacina Sputnik V, usada na imunização contra a Covid-19, após prazo de 30 dias sem manifestação da Anvisa, contados da formalização do pedido.

A decisão do ministro irá a referendo do Plenário da Corte. A determinação confere o prazo para que a Anvisa decida sobre a importação excepcional e temporária do imunizante nos termos do artigo 16, parágrafo 4º, da Lei 14.124/2021, que trata das medidas relativas à aquisição de vacinas e de insumos contra a Covid-19.

Com informações do ConJur

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