Conselho Federal de Medicina desautoriza “médica de Bolsonaro”: não há base científica para cloroquina
Médica Nise Yamaguchi, conselheira de Bolsonaro, foi ouvida por três horas por integrantes da entidade médica, mas não apresentou base científica para propaganda que tem feito do uso da cloroquina contra o coronavírus
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247 - O Conselho Federal de Medicina (CFM) irá posicionar-se nos próximos dias sobre o uso da cloroquina para o tratamento do coronavírus. A entidade já avisou o Ministério da Saúde que não qualquer base na na literatura científica que ateste a eficiência do medicamento.
O CFM não derá recomendar o uso indiscriminado da cloroquina, apesar da pressão de Jair Bolsonaro que, afrontando médicos e cientistas de todo o mundo, exige o uso do medicamento. A médica Nise Yamaguchi, que se tornou propagandista do cloroquina nas redes e “conselheira” informal do governo, foi ouvida por três horas por integrantes do conselho, mas não os convenceu, informa a coluna Painel, da Folha de S.Paulo.
No encontro, os médicos do CFM constatam que, de fato, Yamaguchi não se baseia em nada científico, mas apenas na sua percepção.
O plano do Conselho lançar um documento conjunto com sociedades de especialidades que têm relação com a doença, como as de Infectologia, Terapia Intensiva e Pneumologia.
O documento levará a uma nova rodada de confronto entre Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que deverá seguir a orientação das entidade médicas.
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