CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Coronavirus

Entenda como a imunidade influencia o comportamento epidemiológico da Covid-19

(Foto: Pixabay)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

O coronavírus já mostrou ser um vírus democrático, acometendo pessoas de todas as idades, mas a rede de imunidade de cada organismo tem sido essencial no combate à doença. Isso pode explicar, por exemplo, como muitos idosos e pessoas hipertensas, considerados grupos de risco para a covid-19, se recuperaram da doença, assim como pessoas mais jovens e sem comorbidades vieram a óbito. 

Um estudo da publicação científica The Lancet observou apenas pessoas obesas, idosas ou não, e constatou que os homens morriam quatro vezes mais. Em depoimento ao portal O Povo, o nutrólogo, geriatra e cardiologista Juliano Buckhardt afirmou que uma das explicações possíveis é a tendência dos homens a uma menor taxa de zinco. O zinco é um oligoelemento essencial para o bem-estar do nosso organismo. A deficiência deste mineral está relacionada com um sistema imunológico fraco que fica predisposto a sofrer doenças. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Em nota oficial, a Associação Brasileira de Nutrologia elencou vitaminas e minerais com atuação de maior relevância no cenário da síndrome respiratória aguda grave causada pela covid-19, enfatizando que nenhum desses nutrientes trata diretamente a infecção pelo coronavírus. Na lista além do zinco, está a Vitamina A, Vitamina C, Vitamina D, Selênio e probióticos. 

Um estudo publicado pela Revista Science mostra a razão de algumas pessoas serem mais resistentes ao coronavírus do que outras. Segundo a publicação, o motivo seria contatos anteriores com outros tipos de coronavírus, diferentes daquele que é causador da pandemia que o mundo enfrenta. Ainda que sem contato com o coronavírus, esses indivíduos apresentaram os chamados linfócitos de memória contra as proteínas do Sars-CoV-2, tornando-se imunes. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Em entrevista concedida à CNN, a professora titular de Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e membro do comitê científico da Sociedade Brasileira de Imunologia, Ana Maria Caetano, afirmou que essas pessoas “já teriam exatamente os mesmos linfócitos que a gente espera ter em uma vacinação". 

Segundo a especialista é importante salientar que nem todo mundo que teve a gripe comum ou uma infecção está imune. "Não é para as pessoas se iludirem com isso. É uma possibilidade que pode ser que explique por que algumas pessoas são assintomáticas ou tão resistente ao Sars-CoV-2", alertou à CNN. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

E a discussão sobre o sistema imunológico cresce cada vez mais desde o início da pandemia. Em entrevista ao site da Revista Veja, o jornalista do The New York Times e escritor Matt Richtel, autor do livro “Imune – A extraordinária história de como o organismo se defende das doenças”, destaca que existem quatro formas de equilibrar o sistema imunológico. “...cada uma delas requer um pouco de explicação científica. São elas: manter níveis baixos de estresse, dormir bem, praticar atividade física moderada ou intensamente e ter uma alimentação equilibrada”, pontuou.

Recentemente, a OMS declarou que uma pessoa contaminada pelo vírus pode desenvolver uma "forte imunidade" e que novos estudos apontam que tal proteção é capaz de durar meses, mas não existe nenhuma garantia que uma reinfecção possa ser evitada. 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO