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Coronavirus

Estudo: Brasil pode ter superado 220 mil mortes pela Covid-19

Segundo um estudo realizado pela Vital Strategies, existe subnotificação de mortes pela Covid-19 graças ao fato de que mortes por síndrome respiratória aguda grave não foram, em diversos casos, contabilizadas como mortes pela Covid-19

Sepultamentos no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus-AM. (Foto: Alex Pazuello/Semcom)
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247 - Um estudo realizado pela Vital Strategies, organização composta por pesquisadores, especialistas e setores governamentais, mostra que o Brasil pode ter superado a marca das 220 mil mortes pela Covid-19. A contagem oficial é de pouco mais de 190 mil mortes até este Natal. 

O estudo baseia o número no fato de que ocorreram 242.249 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) até 14 de dezembro. 32.923 destas pessoas apresentaram sintomas da Covid-19, e 68.631 não tiveram a causa especificada. Assim, como a principal causa de morte pela Covid-19 é a SRAG, isso resulta em potenciais 221.208 mortes em razão do novo coronavírus.

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“Queríamos mostrar que a maioria desses casos é Covid-19. São pessoas que correspondem aos critérios clínicos, não têm histórico epidemiológico, mas moram em área com muitos casos”, afirmou Fátima Marinho, médica epidemiologista e especialista sênior do grupo, conforme reportado na Folha de S.Paulo.

Para ela, a solução para o problema da subnotificação é a implementação de critérios mais expansivos que definam casos da Covid-19: “A gente precisa ter um critério que defina casos de Covid-19. Com certeza a gente não está identificando todos os casos de morte pela doença nem todos os casos. Há mortes de pacientes por Covid-19 em casos não especificados, isso não tenho nenhuma dúvida. Temos ao menos 20% a mais de mortes do que está sendo divulgado hoje”, disse. 

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Ainda conforme reportado na Folha, o ministério da Saúde alega que esses casos não foram contabilizados por falhas técnicas, como coleta de baixa qualidade, demora no envio de amostras e resultado negativo de testes.

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