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Coronavirus

Ganância das farmacêuticas e nacionalismo apenas prolongarão pandemia, afirma diretor-geral da OMS

Tedros Ghebreyesus condenou a política de compra de vacinas, que vê empresas priorizando lucros e contratos sendo firmados nacionalmente. "Não apenas essa abordagem do 'eu primeiro' deixa os mais pobres e vulneráveis em risco, mas também é autodestrutível", alertou

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS (Foto: Xinhua)
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247 - O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, criticou a comunidade internacional pela política nacionalista e gananciosa na compra de vacinas contra a Covid-19.

Para ele, o fato de empresas farmacêuticas priorizarem o lucro e países apenas suas populações gera desigualdades, que prolongarão a pandemia:

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"Não apenas essa abordagem do 'eu primeiro' deixa os mais pobres e vulneráveis em risco, mas também é autodestrutível", afirmou, durante o discurso de abertura da reunião anual do Conselho Executivo. "Essas medidas vão somente prolongar a pandemia", acrescentou.

"Essa situação é agravada pelo fato de que a maior parte das fabricantes priorizou aprovação regulatória nos países onde os lucros são maiores, ao invés de destinar as doses para a OMS. Isso pode atrasar as entregas da Covax e criar o cenário que para a qual ela foi criada a evitar: desordem, mercado caótico, resposta não coordenada e contínuos problemas sociais e econômicos", ressaltou.

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Em torno de 40 milhões de doses já foram aplicadas em nações desenvolvidas, enquanto somente 25 foram distribuídas em apenas um país pobre. 

Tedros ainda reforçou a importância da Covax, aliança internacional entre países que visa combater a desigualdade no acesso à vacina: "A emergência recente de novas variantes mais contagiosas torna a rápida e equitativa distribuição das vacinas ainda mais importantes", disse.

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A aliança, dirigida pela aliança de vacinas Gavi e pela OMS, vai distribuir um total de 2 bilhões para 92 economias elegíveis de baixa e média renda.

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