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Apsen Farmacêutica recorre ao STF para evitar quebra de sigilos pela CPI da Pandemia

Presidente da Apsen Farmacêutica, Renato Spallicci, ingressou com um mandado de segurança junto ao STF

Apsen Farmacêutica recorre ao STF para evitar quebra de sigilos pela CPI da Pandemia (Foto: Reprodução | Dorivan Marinho/SCO/STF | Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O presidente da Apsen Farmacêutica, Renato Spallicci, ingressou com um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. O relator do caso na Corte, ministro Dias Toffoli, deu 48 horas para que a comissão instalada no Senado preste informações sobre a medida. O prazo foi determinado na terça-feira (22), mesma data em que o processo foi protocolado no Supremo. A empresa é uma das maiores fabricantes de cloroquina do país.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a defesa de Spallicci alega que as quebras do sigilo foram determinadas pela CPI com “justificativa genérica e sem qualquer respaldo em fatos concretos”. No requerimento aprovado pelo colegiado, os parlamentares destacam mensagens do Ministério das Relações Exteriores”‘fazendo gestões junto ao governo indiano e a empresa para desembaraçar a importação de hidroxicloroquina”. 

O empresário também alega que a hidroxicloroquina é utilizada no tratamento de doenças graves, como lúpus e artrite reumatoide, e que os insumos necessários à produção do medicamento para 2020 haviam sido negociados a partir de outubro de 2019. A empresa teria procurado o Itamaraty após a Índia ter proibido a exportação do medicamento em março e abril do ano passado, após o início da pandemia.

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