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Fantinato diz que PNI recomendou Pfizer e CoronaVac; governo continuou ignorando emails e insistindo na retórica anti-China

No Twitter, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) resumiu: o depoimento de Fantinato mostra que "a falta de vacinas foi uma opção política do Bolsonaro que resultou em quase 530 mil mortes. Que patifaria!"

Francieli Fantinato na CPI da Covid no Senado (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Francieli Fantinato afirmou à CPI da Covid que recomendou ao governo federal a inclusão das vacinas Pfizer e CoronaVac na campanha de vacinação. 

"A gente não avaliava as questões contratuais. A gente não tem equipe para fazer essa avaliação. Mas a gente verificava na literatura quais eram os estudos e sempre dizia: vai ter benefício sim se passar pela agência regulatória", disse Fantinato. 

"Então o PNI chegou a recomendar a inclusão dessas vacinas no programa?", perguntou o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL). 

"Nós fizemos a análise técnica e colocamos que seria importante para fazer a vacinação da população brasileira", respondeu Fantinato.

Segundo a ex-coordenadora do PNI, as análises técnicas das diversas vacinas sempre foram favoráveis, desde que constatadas sua segurança e eficácia pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No entanto, mesmo após a recomendação, o governo federal continuou ignorando os emails da Pfizer e insistindo na retórica contra o imunizante chinês

No Twitter, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) resumiu: o depoimento de Fantinato mostra que "a falta de vacinas foi uma opção política do Bolsonaro que resultou em quase 530 mil mortes. Que patifaria!". 


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