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Governo Bolsonaro atrasou vacinação ao ignorar 10 emails da Pfizer em 1 mês, mostram documentos da CPI

Farmacêutica entregou em caráter sigiloso à CPI da Covid uma série de emails que mostram que suas propostas foram ignoradas pelo governo durante pelo menos um mês

Governo Bolsonaro atrasou vacinação ao ignorar 10 emails da Pfizer em 1 mês, mostram documentos da CPI (Foto: Divulgação)

247 - Uma série de emails entregue pela Pfizer à CPI da Covid em caráter sigiloso mostra que a farmacêutica tentou negociar vacinas com o governo, mas não obteve respostas conclusivas do Ministério da Saúde

De 14 de agosto a 12 de setembro de 2020, a Pfizer enviou ao menos menos dez emails discutindo e cobrando resposta formal do governo sobre a oferta apresentada.

Segundo informações da Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (21), baseada nos documentos enviados pela farmacêutica à CPI, a primeira oferta da empresa foi formalizada ao Brasil em 14 de agosto, de 30 milhões e 70 milhões de doses, e tinha validade até o dia 29 daquele mês.

Após o envio do documento, a Pfizer mandou emails por três dias cobrando resposta, sem sucesso. 

A oferta da Pfizer previa início de imunização em dezembro do ano passado, com 1,5 milhão de doses e mais 3 milhões no primeiro trimestre deste ano. Mas o governo Bolsonaro só firmou acordo com o laboratório em março de 2021. ​