Amazônia e Cerrado: a preservação da cultura pelos bois Garantido e Caprichoso de Parintins

Instituto Amazônia no Cerrado já realiza sua segunda promoção em torno da música Amazonense em Brasília: o "Saber Amazônico II". Evento ocorre em Brasília

Floresta Amazônica
Floresta Amazônica (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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Instituto Amazônia no Cerrado, especial para o 247 - O tema das mudanças climáticas e quanto isto afeta o nosso meio ambiente nos impõe algumas reflexões acerca do papel dos nossos biomas, notadamente a Amazônia e o Cerrado. Mas, por questões de métrica, vamos ficar apenas em uma, qual seja: nós brasileiros conhecemos a Amazônia e o Cerrado?

Essa reflexão se faz importante, porque, simplesmente não se pode amar, gostar ou defender e preservar aquilo que não se conhece – simples assim. 

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O fato é que nós brasileiros não conhecemos nem a Amazônia (mas principalmente a Amazônia) nem o Cerrado. No imaginário popular a Amazônia é uma região inóspita e selvagem. Muitos pensam que as ruas das capitais da Amazônia, como Manaus e Belém, são rios e que o transporte popular são canoas ou barcos.

Quanto ao Cerrado, o imaginário popular crê num ambiente quase desértico. Ainda há, portanto, uma ideia de que os brasileiros preferem o litoral.

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Muito bem, dito isto, informo aos que ainda não conhecem esses dois biomas que procurem mais dados, mas principalmente busque pelo que se faz de atividade cultural nessas regiões. Isso revela muito dos povos e das pessoas que moram na região.

As toadas dos bois de Parintins (Garantido e Caprichoso), assim como o carimbó do mestre Pinduca e dona Onete, são o que podemos chamar de figuras que consolidaram uma cultura musical para a região.

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No Cerrado, além de outras manifestações musicais focais, como foi a explosão do rock nos anos de 1980, temos também manifestações mais tradicionais como o sertanejo, o forró, e até o samba, além das alegres quadrilhas juninas.     

Mas, como dizemos no Amazonas: puxando a brasa para a minha sardinha, em setembro de 2003 foi fundada em Brasília a Associação dos Amazonenses e Amigos Residentes em Brasília (Amaarb). Esta Associação, em seu início, visava a agregação dos amazonenses através de encontros periódicos regados a culinária e músicas da região. Era o que chamávamos de Jantar ou Almoço Amazônico.

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Finda a pandemia mundial do Coronavírus, a Associação mudou de nomenclatura e adotou o nome Instituto Amazônia no Cerrado com o intuito de agregar todos aqueles que se importam com o futuro do planeta e desses biomas.

Mas, para que tais objetivos sejam alcançados é necessário mostrar o potencial cultural amazônico e do cerrado e foi por este motivo que o Instituto Amazônia criou o Projeto Saber Amazônico. Este projeto, essencialmente musical, tem por objetivo buscar a integração da cultura, a divulgação da necessidade de preservação desses biomas e a promoção de ações culturais através de shows com este sabor especial das composições do cancioneiro amazônida e cerradense.

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O instituto já realiza sua segunda promoção em torno da música Amazonense em Brasília: o "Saber Amazônico II".

O espetáculo celebra a rica herança cultural amazônica, focando em canções que transportam o público para um universo de cores, ritmos e histórias em que ecoam as lendas e a magia dos bois Garantido e Caprichoso.

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Estarão presentes neste evento, duas das maiores vozes da toada amazônica, os levantadores David Assayag e Patrick Araújo, junto ao Grupo Hashtag Toada, este renomado por sua maestria musical e dedicação à preservação cultural, trará uma abordagem única e empolgante para as toadas amazônicas.

O Instituto Amazônia no Cerrado tenta mostrar minimamente aquilo que de melhor se tem na cultura musical da Amazônia. No futuro traremos outras atrações de outros estados da Amazônia para mostrarmos que além de uma floresta preservada e em pé, precisamos também entender e preservar a cultura tanto das gentes urbanas como dos povos tradicionais.  Com tradição e contemporaneidade, viveremos um espetáculo memorável que transcende fronteiras e criará uma experiência emocionalmente envolvente.

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Importante dizer que para que possamos realizar o Show Saber Amazônico II está sendo de extrema importância o apoio do poder público, por ser ele, ainda, o principal indutor da promoção cultural em nosso país.

Vai aqui um agradecimento, mais que especial, ao Conselho Nacional do Sesi, na pessoa do seu presidente Vagner Freitas que ao ver a importância do evento como espaço de propagação da cultura amazônica e do cerrado se prontificou imediatamente em apoiar o Instituto. Aliás, por solicitação do CN do Sesi será realizada uma Feira de Produtos da Agricultura Familiar no dia do show. Termos ali, frutas e verduras do Cerrado e algumas guloseimas da Amazônia. 

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