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Cultura

Antonia Pellegrino fará série sobre Marielle em parceria com José Padilha

Em anúncio no Instagram, ela fala também sobre a parceria com os estúdios Globo e a Globoplay. Nome de Padilha, diretor de O Mecanismo, gerou críticas nas redes sociais

Marielle Franco, Antonia Pellegrino e José Padilha (Foto: Divulgação)
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247 - A roteirista Ana Pellegrino anunciou nesta sexta-feira 6 em seu perfil no Instagram que contará a história da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL-RJ) em uma série que terá a parceria dos estúdios Globo e da Globoplay.

A direção da produção ficará nas mãos de José Padilha, diretor da série O Mecanismo, que enalteceu e distorceu a história da Operação Lava Jato. O nome de Padilha gerou críticas nas redes sociais, inclusive nos comentários da postagem da roteirista.

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"Eu nunca escolhi contar esta história. Esta história me escolheu, em 14 de março de 2018", relatou Ana, ao contar a relação que teve com Marielle. 

Sobre Padilha, afirmou: "eu e o Zé, a gente discorda em muitas coisa, mas a gente concorda que, trabalhar na diferença, além de saudável, é necessário e estimulante". Confira o post:

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Eu nunca escolhi contar esta história. Esta história me escolheu, em 14 de março de 2018. Cinco anos antes, conheci Marielle na casa de amigos em comum. Acabamos nos aproximamos em 2015, quando a primavera das mulheres ganhou as ruas do Brasil, e nós estávamos lá, lutando. Em 2016, quando soube que ela seria candidata à vereadora, meu peito se encheu de esperança. Marielle era a encarnação do meu sonho – e do sonho de tantas e tantos – de uma democracia pro século XXI, uma democracia verdadeiramente inclusiva e igualitária, onde gênero, raça e classe não sejam marcadores de desigualdade, mas de diferença. Fiz sua campanha, organizei um comício doméstico pra ela na minha casa. E foi Marielle quem, num café com o Marcelo, hoje meu companheiro, disse a ele: “Você devia namorar alguém tipo Antonia Pellegrino”. Marielle foi minha madrinha. Ver Marielle morta, baleada dentro de um carro e depois carregar seu caixão são um rasgo profundo na minha vida, um verdadeiro divisor das águas. Foram dois anos acalentando, gestando, construindo este projeto, de enorme responsabilidade, sempre com a benção e a parceria da família. O assassinato de Marielle não é o único no Rio de Janeiro (cidade marcada pelo crime), mas é o único capaz de fazer o esgoto da cidade vir à tona. A Jurema Werneck, diretora da Anistia Internacional, diz que Marielle foi além em tudo o que fez – até na hora de morrer. Ela se tornou gigante. Para filmar a vida e morte de Marielle Franco, era preciso alguém que, há um tempo, conhecesse o submundo do Rio, e fosse experiente e capaz de levar esta história ainda mais longe: José Padilha, um dos maiores diretores brasileiros de todos os tempos. Eu e o Zé, a gente discorda em muitas coisa, mas a gente concorda que, trabalhar na diferença, além de saudável, é necessário e estimulante. O encontro da nossa produtora, Antifa Filmes, com os estúdios Globo e a Globoplay coroa este percurso. [Continua no primeiro comentário abaixo]

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