CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Cultura

Arte ou plágio?

O artista americano Richard Prince, condenado por se apropriar de trabalhos alheios na Frana, expe em duas galerias parisienses e presta tributo a Willem de Kooning e Andy Warhol

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Natália Rangel_247 - Aos 62 anos, Richard Prince foi condenado a indenizar o artista francês Patrick Cariou por ter utilizado sem autorização 40 imagens de rastafáris em seu trabalho Canal Zone, que associava as fotos a elementos eróticos (o trabalho fotográfico de Cariou foi feito ao longo de dez anos). Esta semana o advogado de Prince recorreu da sentença e desencadeou nos jornais franceses mais uma vez a discussão sobre os limites entre a cópia, o plágio e a releitura artística da obra na arte contemporânea. Assunto que remonta ao início do século passado, quando Pablo Picasso e Georges Braque já lançavam mão de materiais alheios para colá-los em suas telas ou à década de 1960, quando a pop art, principalmente, explorou o estilo a exaustão.

O movimento é chamado de Appropriation Art, tendência em que Prince é o maior representante da atualidade, e é esta a argumentação utilizada pela defesa de Prince. O artista está com duas mostras em Paris nas galerias Gagosian e BNF, que vão até 26 de junho. Nelas, ele faz releituras dos trabalhos de Andy Warhol (1928-1987) e do americano de origem holandesa, Willem de Kooning (1904-1997). Prince é um dos precursores modernos do estilo e despontou com as versões que fez das campanhas publicitárias dos cigarros Marlboro na década de 1980.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO