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Cultura

Bemvindo Sequeira: ‘Brasil deixou de ser uma nação’

“Hoje nós somos um pedaço de chão com um monte de gente”, disse à TV 247 o ator, humorista e militante. “A gente tem vergonha de dizer que é brasieleiro. Se você diz que é brasileiro vem em seguida um olhar de piedade”. Assista

Bemvindo Sequeira (Foto: Reprodução)
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247 - Ator, humorista e militante político, atualmente com residência fixa em Portugal, Bemvindo Sequeira falou à TV 247 sobre o que vê ao olhar para o Brasil de Jair Bolsonaro, país tomado por um governo fascista e apoiado por uma parcela importante da sociedade.

Para Sequeira, o Brasil já deixou de ser uma nação e está “fragmentado” e “dividido em tribos”. “Nós perdemos a nossa nacionalidade, o Brasil  está fragmentado, dividido em tribos. Você não tem mais ‘povo brasileiro’, você tem professores, militares, estudantes, médicos, desempregados; são as tribos. Hoje nós somos um pedaço de chão com um monte de gente, não tem mais Brasil. A Hildegard Angel tem uma frase maravilhosa: ninguém precisa sair do Brasil, o Brasil já saiu de nós”.

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Morando no exterior, o ator contou que sente vergonha de dizer que é brasileiro por carregar consigo, mesmo que contra sua vontade, a imagem de Bolsonaro e de um país destruído pelo governo. “A gente tem vergonha de dizer que é brasileiro. Se você diz que é brasileiro vem em seguida um olhar de piedade, de compaixão: ‘coitado’. Eu ouço isso! Eu agora já estou dizendo: ‘eu sou português. Fui para o Brasil pequenininho e agora estou de volta à terrinha’. É a forma de não ter que ouvir: ‘como vocês elegeram aquele homem?’”.

Bolsonaro, para o humorista, é o “demônio bíblico”. “É uma pessoa psicopata, sociopata, incapaz de ter qualquer contato consigo próprio, quanto mais com o próximo. Ele é destruidor por excelência, é o demônio bíblico, que vem para mentir, roubar e destruir, vem para matar. Ele é isto e impõe isto à nação brasileira, e com ele esses militares todos que estão rodeados em volta dele dando apoio. São todos fascistas. O fascismo carrega morte, destruição, não constrói nada”.

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Como alternativa de saída para o Brasil, Bemvindo Sequeira afirmou que o país precisará, para abandonar o bolsonarismo, migrar para um governo de centro-direita, dada a ausência de uma “liderança catalisadora” de esquerda. “A gente vai ter que passar primeiro por um governo de centro-direita, não tem para onde correr, vamos ter que passar pelo centro. A esquerda não elege daqui dois anos, não elege, mesmo que seja uma catástrofe. O poder está nas mãos da burguesia”.

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