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    Caetano e Gil alertam para 'renascimento de forças reacionárias'

    Ambos presos pela ditadura em 1968, cantores dizem ter se revoltado com grupos que defendiam a volta das Forças Armadas e uma "intervenção militar já" em manifestações contra o governo Dilma: 'Isso para mim é ofensivo. É ofensivo à minha sensibilidade e à minha inteligência. Mas é sintoma. Há uma questão no mundo com isso mesmo, o renascimento de forças nitidamente reacionárias", diz Caetano; segundo ele, o sintoma se apresenta também no Congresso: "Não me sinto bem com o que está acontecendo ali"

    Ambos presos pela ditadura em 1968, cantores dizem ter se revoltado com grupos que defendiam a volta das Forças Armadas e uma "intervenção militar já" em manifestações contra o governo Dilma: 'Isso para mim é ofensivo. É ofensivo à minha sensibilidade e à minha inteligência. Mas é sintoma. Há uma questão no mundo com isso mesmo, o renascimento de forças nitidamente reacionárias", diz Caetano; segundo ele, o sintoma se apresenta também no Congresso: "Não me sinto bem com o que está acontecendo ali" (Foto: Roberta Namour)
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    247 – Prestes a embarcar em uma turnê internacional, Caetano Veloso e Gilberto Gil se dizem preocupados com a onda conservadora que tem surgido no Brasil.

    Ambos presos pela ditadura em 1968, eles dizem ter se revoltado com grupos que defendiam a volta das Forças Armadas e uma "intervenção militar já" em manifestações contra o governo Dilma.

    "Isso para mim é ofensivo. É ofensivo à minha sensibilidade e à minha inteligência", diz Caetano, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’.
    "Aquilo ali era uma coisa de algumas pessoas, uma maluquice. Mas é sintoma. Há uma questão no mundo com isso mesmo, o renascimento de forças nitidamente reacionárias. A questão não é que elas sejam conservadoras. O problema é que são reacionárias, são forças de reação a qualquer progresso."

    Segundo Caetano, o sintoma se apresenta também no Congresso: "Esses projetos que estão sendo votados no Congresso são horríveis, eu não gosto dessa movimentação, desse negócio ─ diminuição da maioridade penal, bancada da bala, essa tentativa de restringir mais ainda o aborto, não abrir para uma legalização do aborto. Toda essa tendência conservadora, essa pauta", afirma.

    Ele cita movimentações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha: “Não me sinto bem com o que está acontecendo ali” (leia mais).

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