Cinema como cabo eleitoral
Republicano acusa presidente Obama de liberar arquivos secretos do governo a Kathryn Bigelow, diretora do filme "Kill Bin Laden", que estreia pouco antes das eleies de 2012
Natália Rangel_247 -- As filmagens do longa-metragem sobre o terrorista Osama Bin Laden nem começaram e a produção já é motivo de polêmica no congresso americano. O republicano Peter King acusou o presidente Barack Obama, em artigo publicado no The New York Times, de liberar à equipe liderada pela cineasta Kathryn Bigelow, diretora do filme, documentos sigilosos do governo e da CIA sobre a captura do líder da Al Qaeda, pondo em risco o sucesso de futuras operações militares. Segundo King, Obama estaria planejando utilizar politicamente o longa-metragem, intitulado Kill Bill Laden, que está previsto para estrear outubro, apenas algumas semanas antes da eleição americana em 2012.
Ele afirma que a cineasta teve acesso a arquivos secretos do serviço de inteligência e das forças armadas e, em troca, estaria disposta a realizar um filme simpático a administração de Barack Obama. O objetivo seria dar uma turbinada na imagem do presidente americano, desgastada pela crise econômica. A cinesta Kathryn Bigelow, vencedora do Oscar do ano passado pelo filme Guerra ao Terror, negou as acusações. Ela e o roteirista Mark Boal divulgaram a seguinte nota: “Nosso filme sobre os dez anos de buscas a Bin Laden está em pesquisa há diversos anos e já contou com os esforços de três governos: Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama. Além da central de inteligência e setores da Defesa”. A Casa Branca também reagiu às acusações do republicano, chamando-as de ridículas e falsas. Osama Bin Laden foi morto em maio, no Paquistão, por forças especiais do Exército americano.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: