Comemorações do Dia do Samba vão até dia 3 no Rio
Comemorao que homenageia o ritmo essencialmente carioca vai at o prximo sbado; apresentaes de Nelson Sargento, Wilson Moreira, Mauro Diniz e Monarco (da esq. para a dir.)
Agência Brasil – As comemorações pelo Dia Nacional do Samba, festejado em 2 de dezembro, começam no início da noite de hoje (29) e vão até o próximo sábado (3). Nesse dia, pelo décimo sexto ano consecutivo, partirá da Central do Brasil, com destino ao subúrbio de Oswaldo Cruz, na zona norte da cidade, o tradicional Trem do Samba. A festa vem crescendo a cada ano e o trem, na verdade, já não é mais um. Nesta edição, serão cinco composições, cada uma com capacidade para mil passageiros, com saídas sucessivas entre as 16h e as 19h de sábado.
“A festa cresceu tanto que acho que seria o caso de pensar, para a cidade do Rio de Janeiro, em um feriado municipal para comemorar o Dia Nacional do Samba”, defende o sambista Marquinhos Diniz, um dos responsáveis pela organização do evento. Com o Trem do Samba atraindo um público cada vez maior, a concessionária SuperVia foi obrigada, desde o ano passado, a deslocar a saída das composições para o sábado seguinte ao dia 2, para não prejudicar o tráfego ferroviário em um dia de semana.
Os shows que antecedem a festa serão realizados de hoje a sexta-feira (2), a partir das 18h30, em um palco montado ao lado da estação Central do Brasil. Lá, vão se apresentar grandes nomes do samba, como Nelson Sargento, Wilson Moreira, Monarco, Mauro Diniz, Marquinhos de Oswaldo Cruz e as velhas guardas da Portela e do Império Serrano. Na sexta-feira, a dose será dupla, com apresentações também em Oswaldo Cruz, a partir das 21h.
No sábado (3), o show começa ao meio-dia, na Central do Brasil, reunindo nomes como Delcio Carvalho, Noca da Portela e cinco velhas guardas de escolas de samba, além das da Portela e do Império Serrano, também as do Salgueiro, Vila Isabel e Mangueira. Fora da programação oficial, durante o trajeto do trem, há mais de 100 rodas de samba formadas pelos próprios passageiros, que levam seus instrumentos para as composições. “Esse é o grande barato da festa”, garante Marquinhos Diniz.
A programação termina na noite de sábado, com três palcos em Oswaldo Cruz, que receberão, a partir das 20h, shows de Mart’nália, Arlindo Cruz e do grupo Fundo de Quintal. Para Marquinhos Diniz, o Trem do Samba contribui para ressaltar a importância dos bairros percorridos pela linha férrea na geografia da música popular. “A função maior do trem é seguir os trilhos da memória do samba, que passam pelo subúrbio carioca. Assim como Copacabana e Ipanema foram cantadas pela bossa nova, o subúrbio sempre foi cantado pelo samba”, destaca.
O embarque nas composições do Trem do Samba será feito mediante a troca de 1 quilo de alimento não perecível pelo bilhete, na estação da Central do Brasil. Os alimentos arrecadados serão doados para o Programa Fome Zero.
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