Divertida Mente
Último lançamento da Pixar traz uma analogia às emoções humanas, buscando no olhar de uma criança os nossos principais sentimentos
Por Rafael Samways para o Brasil 247
Quando assisti Up - Altas Aventuras (2009), acreditava que nenhuma outra animação da Pixar pudesse ser superada no aspecto "sensibilidade". Para minha surpresa, o último lançamento da produtora, o "Divertida Mente", traz uma analogia às emoções humanas, buscando no olhar de uma criança os nossos principais sentimentos. A direção do Pete Docter evidencia muito o lado humano. Não foi à toa que a assinatura da animação seja dele. A trama do velhinho e do escoteiro (UP) também tem os dedos deste diretor. Talvez algum toque emocional seja paralelo entre as duas obras da Pixar. Adorei o que vi e senti. Afinal, o que permanece durante todo o tempo da exibição é a "Alegria".
Trailer:
Por outro lado, resolvi enfrentar meus receios de remakes (ou adaptações) de filmes em que gostei muito - assisti ao novo Mad Max. Por mais que o diretor seja o mesmo das outras sequências, não senti todo entusiasmo na trama. O George Miller (responsável por todos os outros longas da franquia) segue a mesma linha. Contudo, as críticas sociais se perderam durante as capotagens e rachas de bólidos Steam Punk. Outro fator que deixou-me um pouco frustrado foi a substituição do Mel Gibson por Tom Hardy. Talvez seja meu olhar old school. Pode ser que os novos cinéfilos e espectadores ignorantes a obra original tenham curtido mais do que eu.
Trailer:
No Mp3
Como fiquei afastado da cena curitibana por algum tempo, trampando no Nordeste brasileiro e na América Central, eu desconhecia o trabalho do Alexandre França. Uma amiga querida, Taty Nunes, me passou a dica. Ouvi as canções de Alexandre e dei uma sacada na trajetória dest artista. Ele está em Sampa e fez algumas parcerias com nomes como André Abujamra e Luiz Felipe Leprevost,
O último álbum pode ser baixado gratuitamente aqui. No entanto, a canção que mais curto é a Choro Suicida. Ela retrata alguns aspectos sociais e comportamentais bem específicos da capital paranaense - maior identificação! A escolha do ritmo choro/samba compõem a estética perfeita para a letra. A música ficou por conta de Octávio Camargo e a letra pelo França.
No Confessionário
Embora o Bates Motel esteja em sua terceira temporada (com grande sucesso de audiência), a história prévia à Psicose (Alfred Hitchcock / 1960) busca elementos que entram em discordância com a trama original. Talvez pela adaptação a um cenário atual, Normam Bates não atinge o mesmo nível do interpretado por Anthony Perkins nos anos 60. Contudo, se você não tem como parâmetro o longa do Hitchcock, poderá se divertir com os complexos dramas narrados com o ar de suspense. Esta série rende alguns minutos de entretenimento.
Já para as séries mais "cool" pontuo a nova temporada do True Detective. Puxa! Fiquei muito desapontado. Para quem acompanhou a primeira temporada com entusiasmo, na segunda, até agora, não foi convencido se a nova história irá render a mesma expectativa da lançada em 2014.
Namastê
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