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Cultura

É o fim de Lisbeth Salander

O quarto livro da saga Millennium não existirá. A série policial de Stieg Larsson seria concluída por sua viúva

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247 – Uma das trilogias mais conhecidas no mundo todo não terá sequência. “Millennium”, de autoria do jornalista e escritor sueco Stieg Larsson, seria concluída pela viúva do autor, morto subitamente em 2004. Mas Eva Gabrielsson, com quem Larsson viveu 32 anos, afirmou esta semana em uma livraria de Barcelona (Espanha), durante o lançamento de seu livro “Millenium, Stieg e eu”, que se sente aliviada em não ter que escrever o quarto volume da saga policial, protagonizada pelo jornalista Mikael Blomkvist e a hacker punk Lisbeth Salander. Ela conta que, há algum tempo, sua advogada havia feito um pré-acordo para a finalização da série, mas que felizmente não chegou a se concretizar.

Stieg Larsson morreu em decorrência de um ataque cardíaco, antes mesmo de ver a publicação de seus livros, um sucesso estrondoso em vários países. Larsson chegou a escrever cerca de 200 páginas do quarto exemplar da série e, ainda no início deste ano, Gabrielsson havia declarado estar em condições de continuar a obra que seguiria os títulos “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, “A Menina que Brincava com Fogo” e “A Rainha do Castelo de Ar”.

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Porém, a viúva trava uma desgastante disputa pelos direitos da trilogia com a família do antigo companheiro, que não deixou testamento e com quem não oficializou um matrimônio. Por isso, não recebe um euro pelas vendas da saga, avaliada em 15 milhões de dólares. Se terminasse o quarto livro, “só haveria ficado a marca de Stieg”, disse Gabrielsson, de acordo com uma reportagem do jornal El País. Em Barcelona, afirma que seu interesse é apenas gerenciar a herança cultural deixada pelo escritor.

O novo livro de Eva Gabrielsson revela as anotações de seu diário pessoal. A escritora afirma que sentiu necessidade de escrever seus pensamentos por não conseguir encarar o que estava passando. Com a morte de Stieg Larsson, todos começaram a falar dele. Por isso, ela sentia a presença do companheiro em todos os lugares, sentia apenas “um silêncio absoluto” quando chegava em casa.

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Suas emoções e momentos pessoais da relação com Larsson também são contados na obra, como a história de uma carta que Larsson escreveu em 1977, quando tinha 22 anos, que só deveria ser aberta em caso de sua morte. Ele estava a caminho da África para se encontrar com grupos guerrilheiros etíopes e acreditava que se aproximava do fim. A viúva acredita que a comunicação com o companheiro – ao abrir sua carta – a ajudou a seguir em frente.

Assista ao trailer do filme “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, inspirado no primeiro livro da série. O longa é estrelado por Noomi Rapace e Michael Nyqvist.

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