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Cultura

É preciso defender o politicamente correto

No réveillon, um assassino matou a ex-mulher, o filho e mais dez pessoas, depois de deixar um manifesto contra a lei "vadia da penha"; uma semana depois, Bruno Júlio, o secretário de Juventude do governo Michel Temer, defendeu uma chacina por semana nos presídios, não sem antes atacar o "politicamente correto"; neste domingo, o deputado federal Major Olímpio (SD-SP) decidiu incitar massacres em Bangu; "Atacar o 'politicamente correto' é um dos pilares da doutrina usada pela direita para o empoderamento dos imbecis e o uso deles para fins políticos e geopolíticos", lembra um leitor do 247; quem combate as noções do 'politicamente correto', na prática, agride a educação, o conhecimento e a cultura

No réveillon, um assassino matou a ex-mulher, o filho e mais dez pessoas, depois de deixar um manifesto contra a lei "vadia da penha"; uma semana depois, Bruno Júlio, o secretário de Juventude do governo Michel Temer, defendeu uma chacina por semana nos presídios, não sem antes atacar o "politicamente correto"; neste domingo, o deputado federal Major Olímpio (SD-SP) decidiu incitar massacres em Bangu; "Atacar o 'politicamente correto' é um dos pilares da doutrina usada pela direita para o empoderamento dos imbecis e o uso deles para fins políticos e geopolíticos", lembra um leitor do 247; quem combate as noções do 'politicamente correto', na prática, agride a educação, o conhecimento e a cultura (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – O Brasil necessita, urgentemente, de resgatar as noções de civilidade e também do chamado 'politicamente correto', antes que a barbárie se instale de vez no Brasil.

No réveillon, um assassino matou a ex-mulher, o filho e mais dez pessoas, depois de deixar um manifesto contra a lei "vadia da penha".

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Uma semana depois, Bruno Júlio, o secretário de Juventude do governo Michel Temer, defendeu uma chacina por semana nos presídios, não sem antes atacar o "politicamente correto".

Neste domingo, o deputado federal Major Olímpio (SD-SP) decidiu incitar massacres em Bangu, no Rio de Janeiro (confira aqui).

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A eles se encaixa perfeitamente o comentário de um arguto leitor do 247:

Atacar o "politicamente correto", como faz esse pequeno troglodita da Juventude Temerista, é um dos pilares da doutrina usada pela direita para o empoderamento dos imbecis e o uso deles para fins políticos e geopolíticos.

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A noção de "politicamente correto" impede que gente sem noção aborde com desembaraço temas e questões complexas sobre as quais não têm o mínimo de conhecimento – por isso, para que os ignorantes possam ser usados para defender certas ideias que muitas vezes vão até contra seus próprios interesses, é fundamental e necessário que se ataque e se acabe com a noção e o domínio social do "politicamente correto".

Acontece que quando se acaba com o "politicamente correto", a sociedade vira uma selva sem regramento próprio, e até as leis são também ignoradas. É o império do ódio. Essa doutrina anti 'politicamentecorreto" não é privilégio do Brasil. Ela é espalhada por agências internacionais dedicadas a elaborar golpes de estado e mudanças de regime, para subverter os países onde pretendem fazer "revoluções coloridas", como a do Brasil em 2013.

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Acabando com os grilhões do "politicamentecorreto", como pregam alguns pseudo-filósofos de extrema direita, o ignorante de classe média fica poderoso o suficiente para defender, mesmo sem qualquer profundidade, a ideologia simplista que fez sua cabeça. E também está pronto para desafiar qualquer intelectual, com a vantagem de ser desbocado e arrogante. Quanto mais ignorante e infantilóide for a vítima da doutrina anti-politicamente correto, melhor. A luta deles não é contra a esquerda, é contra a própria educação, o conhecimento e a cultura.


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