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Cultura

Em ofensiva contra Ancine, Bolsonaro corta 43% de fundo do audiovisual

Em mais uma ofensiva contra a Ancine (Agência Nacional do Cinema), o Jair Bolsonaro ataca a principal fonte de fomento de produções audiovisuais no Brasil. Um projeto apresentado ao Legislativo prevê um corte de quase 43% do orçamento do Fundo Setorial do Audiovisual, para R$ 415,3 milhões em 2020. É a menor dotação nominal para o fundo desde 2012

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - Em mais uma ofensiva contra a Ancine (Agência Nacional do Cinema), o Jair Bolsonaro agora ataca a principal fonte de fomento de produções audiovisuais no país. Um projeto de lei apresentado ao Poder Legislativo prevê um corte de quase 43% do orçamento do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), para R$ 415,3 milhões em 2020. É a menor dotação nominal para o fundo desde 2012, quando ele recebeu R$ 112,36 milhões.

A maior redução aconteceu nos chamados investimentos retornáveis ao setor audiovisual por meio de participação em empresas e projetos - R$$ 650 milhões para R$ 300 milhões. É com este tipo de iniciativa que agência aporta dinheiro em produções para ter retornos financeiros. 

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Projetos audiovisuais específicos também terão suas cifras reduzidas, de R$ 3,5 milhões em 2019 para R$ 2,5 milhões em 2020. 

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ex-ministro da Cultura e deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ) afirmou que o corte nos recursos do FSA é uma declaração de guerra do governo a um setor que gera empregos e é considerado icônico da nova economia.

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"Todos os países investindo em indústrias que se relacionem à criação, à criatividade, e o Brasil na contramão disso. Seja na parte de pesquisa e desenvolvimento científico, seja na parte de cultura e artes", disse. "São medidas que têm um componente ideológico muito forte."

Calero considerou ainda a neutralização da Ancine um processo "atrasado e obscuro" de conter a vanguarda de pensamentos. "No fundo você tem aí mais um elemento de um grande processo autoritário."

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