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Cultura

Em São Paulo, Clube do Choro luta para se manter

Músicos programaram manifestação, organizando uma roda de choro, para sensibilizar a administração municipal a manter o Clube do Choro, que ficou sem orçamento, contingenciado, e foi "despejado" de sua sede; artistas estão se mobilizando para defender a iniciativa, com depoimentos em redes sociais defendendo "a primeira música nascida no Brasil"

Músicos programaram manifestação, organizando uma roda de choro, para sensibilizar a administração municipal a manter o Clube do Choro, que ficou sem orçamento, contingenciado, e foi "despejado" de sua sede; artistas estão se mobilizando para defender a iniciativa, com depoimentos em redes sociais defendendo "a primeira música nascida no Brasil" (Foto: Paulo Emílio)
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Rede Brasil AtualUma roda de chorinho deve agitar o Viaduto do Chá, na região central de São Paulo, diante da prefeitura, na manhã desta quarta-feira (12), a partir das 11h. Vários músicos programaram manifestação para sensibilizar a administração municipal a manter o Clube do Choro, que ficou sem orçamento, contingenciado, e foi "despejado" de sua sede. Artistas estão se mobilizando para defender a iniciativa, com depoimentos em redes sociais. Na sexta-feira (7), por exemplo, Hamilton de Holanda entrou na campanha, lembrando que "o choro é a primeira música nascida no Brasil".

Segundo representantes do grupo, neste ano houve apenas um show em homenagem ao aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro, no Mercado Municipal. O Clube informa que a resposta da Secretaria de Cultura é de que o orçamento previsto para este ano, de R$ 500 mil, está congelado – o valor, segundo os músicos, corresponde a 0,1% do orçamento da pasta, que por sua vez tem apenas 0,8% do total do município. Na semana passada, uma audiência pública na Câmara Municipal discutiu o congelamento de verbas para a área da cultura.

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Em agosto de 2015, ainda na gestão Fernando Haddad, a prefeitura reinaugurou o Teatro Arthur Azevedo, na Mooca, zona leste, depois de quatro anos de reformas. O local, inaugurado em 1952, tornou-se a sede do Clube do Choro. Desde então, foram realizadas rodas de chorinho, apresentações e oficinas dedicadas àquele que talvez seja o mais genuíno gênero musical brasileiro.

Por meio de sua assessoria, a Secretaria da Cultura informou que o Teatro Arthur Azevedo "não é mais sede do clube do choro, o que significa que as apresentações não devem ser restritas a este espaço". "Com relação à programação de choro de modo geral, a rubrica orçamentária com recursos destinados à contratação destas atividades encontra-se contingenciada", diz o órgão municipal. "Não há previsão da retomada das apresentações de choro, no entanto, o teatro Arthur Azevedo está recebendo programação regular de artes cênicas."

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