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Cultura

Emicida: "A imprensa está desumanizando continuamente os palestinos para facilitar o genocidio"

"O mundo está assistindo. Todos nós seremos responsáveis por nossa posição nesse momento crucial da história", enfatizou o artista

Emicida (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247)
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247 - O rapper brasileiro Emicida se manifestou pelas suas redes sociais em solidariedade à luta por direitos do povo palestino, criticando o que classificou como cobertura “desumanizada” da imprensa ocidental.

Para Emicida, a situação “não deixa espaço para dúvidas ou debates” ao associar o enraizamento do massacre do povo palestino “em uma idelogia colonial de colonos etnonacionalistas”.

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O artista citou ainda as milhares de vidas sendo perdidas em Gaza e a destruição de infraestrutura civil, serviços essenciais, além da cultura que está sendo apagada pelo “projeto colonial europeu, etno-nacionalista e de colonos na Palestina”.

“Em todo o país, o Apartheid impera”, enfatizou Emicida, rechaçando ainda a imprensa ocidental que “facilita o genocídio” incitando ódio ao transmitir "propaganda de guerra e defesa do ódio nacional, racial e religioso".

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Leia a nota de Emicida na íntegra:

"O mundo está assistindo. Todos nós seremos responsáveis por nossa posição nesse momento crucial da história.

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Nas últimas décadas, partes importantes da ONU se renderam ao poder dos EUA e ao medo do lobby de Israel.

Sei bem que o conceito de 'genocídio' tem sido frequentemente sujeito a abusos políticos. Mas o atual massacre em massa do povo palestino, enraizado em uma ideologia colonial de colonos etnonacionalistas, na continuação de décadas de perseguição e expurgo sistemáticos, com base inteiramente em sua condição de árabes, e associado a declarações explícitas de intenção por parte dos líderes do governo e das forças armadas israelenses, não deixa espaço para dúvidas ou debates.

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Em Gaza, casas de civis, escolas, igrejas, mesquitas e instituições médicas são atacadas arbitrariamente e milhares de civis são massacrados. Na Cisjordânia, incluindo a Jerusalém ocupada, as casas são confiscadas e reatribuídas com base inteiramente na raça, e violentos pogroms de colonos são acompanhados por unidades militares israelenses. Em todo o país, o Apartheid impera.

Esse é um caso exemplar de genocídio. O projeto colonial europeu, etno-nacionalista e de colonos na Palestina entrou em sua fase final, rumo à destruição acelerada dos últimos remanescentes da vida indígena palestina na Palestina.

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A imprensa ocidental está desumanizando continuamente os palestinos para facilitar o genocidio e transmitindo propaganda de guerra e defesa do ódio nacional, racial ou religioso que constitui incitação à discriminação, hostilidade e violência.

As empresas de mídia social sediadas nos EUA estão suprimindo as vozes dos defensores dos direitos humanos enquanto amplificam a propaganda pró-Israel. Os controladores online do lobby de Israel e os GONGS estão assediando e difamando os defensores dos direitos humanos, e as universidades e os empregadores ocidentais estão colaborando com eles para punir aqueles que ousam se manifestar contra as atrocidades.

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O mantra da "solução de dois Estados" tornou-se uma piada aberta nos corredores da ONU, tanto por sua total impossibilidade de fato, quanto por sua total incapacidade de levar em conta os direitos humanos inalienáveis do povo palestino".

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