Fernando Morais: ninguém juntou tanto ladrão num governo como o Temer
O jornalista e escritor Fernando Morais, editor do Nocaute e um dos principais nomes da literatura brasileira, diz que Michel Temer conseguiu um prodígio: o de reunir a maior coleção de batedores de carteira num único governo; "se ele ficar até o fim, não restará um figo podre nas mãos do estado brasileiro", afirma; atualmente, além do Nocaute, Morais se dedica a escrever uma biografia do ex-presidente Lula e diz que ele será lembrado pela História como um nome ainda maior do que Getúlio Vargas; em relação ao golpe, ele diz estar convencido da participação dos Estados Unidos na deposição da presidente Dilma Rousseff; assista a íntegra
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247 – Ex-deputado federal pelo PMDB, o jornalista e escritor Fernando Morais conviveu durante mais de quarenta anos com Michel Temer, a quem chama de "postiço", por ter usurpado a presidência da República.
Em entrevista aos jornalistas Leonardo Attuch e Renato Rovai, da TV 247 e da revista Fórum, Morais afirma que Temer conseguiu um prodígio. "Nunca alguém havia conseguido juntar tanto ladrão e tanto batedor de carteira num único governo".
O escritor, autor de clássicos como "Olga", "A Ilha" e "Chatô, o rei do Brasil", enxerga Temer como "chefe da quadrilha" e diz que se ele conseguir chegar ao fim do seu mandato, não restará um figo podre nas mãos do Estado brasileiro.
Na entrevista, ele disse que a direita, que hoje instrumentaliza o Poder Judiciário, dificilmente permitirá a candidatura do ex-presidente Lula. "Não fizeram essa confusão toda no País para depois devolver o poder ao Lula", afirma.
Morais, no entanto, ainda não enxerga um plano B e diz que os brasileiros terão que se mobilizar para garantir a candidatura Lula.
Além de editor do Nocaute, Morais se dedica a escrever uma biografia do ex-presidente Lula e diz que ele será lembrado pela História como um nome ainda maior do que Getúlio Vargas.
Em relação ao golpe, ele, que entrevistou Julian Assange, fundador do Wikileaks, diz estar convencido da participação dos Estados Unidos nesse processo.
Assista, abaixo, à íntegra da entrevista e se inscreva no canal da TV 247 no Youtube:
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