Fióti rebate irmão Emicida e nega crime envolvendo milhões
A ruptura entre os irmãos se tornou pública na última sexta-feira
247 - Evandro Fióti se pronunciou nesta terça-feira (1º) para rebater as acusações feitas por Emicida sobre um suposto desvio de R$ 6 milhões da Lab Fantasma, empresa criada pelos dois irmãos. A polêmica veio à tona após o rapper anunciar publicamente o rompimento da parceria com Fióti. As informações são do portal Metrópoles.
Em nota divulgada nas redes sociais, Fióti negou qualquer irregularidade na administração da empresa e afirmou que todas as movimentações financeiras sempre foram feitas de forma legal e transparente. “Diante das matérias publicadas na imprensa hoje, Evandro Fióti vem esclarecer: Nunca desviou qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida”, declarou.
A ruptura entre os irmãos se tornou pública na última sexta-feira (28/3), quando Emicida anunciou oficialmente que Fióti não representaria mais seus interesses artísticos. "Informamos que, a partir desta data, Evandro Roque de Oliveira (Fióti) não representa mais os interesses da carreira artística de Leandro Roque de Oliveira (Emicida)", dizia o comunicado postado no Instagram do rapper.
Dias depois, vieram à tona informações de um processo judicial no qual Emicida acusa Fióti de ter desviado R$ 6 milhões da Lab Fantasma. O ex-CEO da empresa, no entanto, argumenta que havia um acordo firmado entre os dois em dezembro de 2024 estabelecendo uma administração conjunta e a divisão igualitária dos recursos.
“A administração das empresas sempre foi conjunta, conforme acordo formal ratificado assinado por ambos em dezembro de 2024, que estabelecia, entre diversas premissas e declarações de parte a parte, a gestão compartilhada das empresas, a divisão igualitária de ativos e passivos (50% para cada sócio), além do conhecimento prévio a ambos acerca de movimentações financeiras relevantes”, afirmou Fióti.
A defesa do empresário reforçou que os documentos anexados ao processo comprovam que Emicida teria recebido valores superiores aos de Fióti, respeitando os termos previamente acordados. “A acusação de 'desvio' é falsa e inverte os fatos. O próprio processo judicial contém documentos que comprovam que Emicida recebeu valores superiores, incluindo distribuições de lucros acordadas entre as partes. A divulgação distorcida de informações parciais de um processo é gravíssima e será tratada com as medidas legais cabíveis, em todas as esferas, inclusive penal”, conclui a nota.
A Lab Fantasma foi fundada em 2009 pelos irmãos na periferia da Zona Norte de São Paulo, inicialmente como um selo musical e posteriormente se consolidando como uma plataforma de empreendedorismo negro e moda urbana. O rompimento da parceria marca o fim de uma colaboração de mais de 15 anos, mas também abre espaço para um imbróglio jurídico que pode se arrastar pelos tribunais nos próximos meses.
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