Gil critica celebração ao golpe de 64 ao relembrar censura à música 'Cálice'
Com a hashtag "DitaduraNuncaMais", Gil lembrou da ação dos órgãos de repressão da ditadura, em uma clara crítica à orientação do governo Jair Bolsonaro aos quartéis para que fizessem atos em comemoração do golpe de 1964
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247 - O cantor e compositor Gilberto Gil publicou em sua página nas redes sociais a imagem do documento que revela a censura imposta pelo regime na música "Cálice", composta por ele e por Chico Buarque.
Com a hashtag "DitaduraNuncaMais", Gil lembrou da ação dos órgãos de repressão da ditadura, em uma clara crítica à orientação do governo Jair Bolsonaro aos quartéis para que fizessem atos em comemoração do golpe de 1964.
A música foi proibida de ser gravada e cantada em 1973. Gil desafiou a censura e cantou a música em um show para os estudantes, na Politécnica, em homenagem ao estudante de geologia da USP Alexandre Vanucchi Leme (o Minhoca), morto pelo regime.
Posteriormente, durante o show "Phono 73", festival promovido pela Polygram, Chico Buarque e Gilberto Gil tiveram os microfones desligados quando iriam cantar "Cálice", por decisão da própria produção do show, que não quis criar problemas com a ditadura.
A canção emblemática retrata o silenciamento imposto pelo regime, os desaparecimentos, torturas e mortes ocorridas durante os anos de chumbo no Brasil.
#DitaduraNuncaMais pic.twitter.com/yPvJ1g9zVv
— Gilberto Gil (@gilbertogil) 26 de março de 2019CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
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