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Cultura

Gil pede mobilização contra "delírio político"

Segundo o cantor, compositor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, neste momento, se vê no Brasil um exemplo de uma “aventura, um delírio político tentando legitimar uma aventura jurídica com o pedido de impeachment da presidente”: “É uma coisa que está ficando cada vez mais clara e espero que fique suficientemente clara para a sociedade brasileira, no sentido que a sociedade brasileira tenha a capacidade de se manifestar definitivamente contra essa tentativa de impedimento da presidente”

Segundo o cantor, compositor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, neste momento, se vê no Brasil um exemplo de uma “aventura, um delírio político tentando legitimar uma aventura jurídica com o pedido de impeachment da presidente”: “É uma coisa que está ficando cada vez mais clara e espero que fique suficientemente clara para a sociedade brasileira, no sentido que a sociedade brasileira tenha a capacidade de se manifestar definitivamente contra essa tentativa de impedimento da presidente” (Foto: Roberta Namour)
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Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

O cantor, compositor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil criticou ontem (7) o processo de impeachment aberto na Câmara dos Deputados contra a presidenta Dilma Rousseff. Segundo ele, neste momento, se vê no Brasil um exemplo de uma “aventura, um delírio político tentando legitimar uma aventura jurídica com o pedido de impeachment da presidente”.

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Gil disse ainda esperar que a sociedade brasileira se manifeste contra o impedimento de Dilma. “É uma coisa que está ficando cada vez mais clara e espero que fique suficientemente clara para a sociedade brasileira, no sentido que a sociedade brasileira tenha a capacidade de se manifestar definitivamente contra essa tentativa de impedimento da presidente”.

Ele afirmou ainda que não se sente capacitado para o exercício da política e classificou de uma contribuição passageira a experiência que teve no campo político quando ocupou os cargos de secretário de Cultura da Bahia e, depois, de ministro da Cultura durante o governo Lula. Gil disse que essa contribuição se deu mais na gestão da questão pública, no sentido de conceber e dirigir à população políticas públicas e refletir as necessidades delas.

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“Se fosse para fazer uma contribuição no campo da política, possivelmente, não teria assumido as responsabilidades que assumi tanto na Secretaria de Cultura da Bahia como no Ministério da Cultura, porque não me sinto capacitado, não me sinto apto, não tenho talento para o exercício da política”, disse. “Não tenho apetite político para vivenciar a vida política da maneira que a política se estabeleceu nestes últimos quadrantes”, acrescentou.

Para o ex-ministro, a política se não foi sempre assim, pelo menos de um tempo para cá, passou a ser um sistema subsidiário de grandes jogos de interesses em outros campos, especialmente, da vida material, dos interesses da produção e na distribuição de bens. “A política tem se reduzido cada vez mais a esses interesses confinados em certos setores e certos âmbitos. A capacidade da política pensar em uma aventura maior que inclua a visão 360 graus da vida, de toda a sociedade, em todo o tempo, isso é uma questão cada vez mais complicada e difícil”.

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Gil participou hoje (7), no Circo Voador, no centro do Rio, do debate Aventuras Políticas do Século 21, incluído na programação do projeto Emergências realizado pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC). Após o debate, ele fez houve um show musical.

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