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Ícones gay, e com orgulho

s vsperas da parada gay, conhea asreferncias do universo homossexual na msica, no cinema, na poltica e no esporte

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Roberta Namour, correspondente do 247 em Paris - 28 de junho de1969, Nova York. Esse dia marca simbolicamente o nascimento do movimento pelos direitos cívicos dos homossexuais nos Estados Unidos. Armados de garrafas, de pedras e de objetos insólitos como sapatos de salto agulha, os gays nova-iorquinos se revoltaram contra a polícia. Foi o início das manifestações globais em defesa dos gays, lésbicas e simpatizantes, que ganharam força nos anos 80. Como em todas as comunidades, a dos GLS tem seus ídolos. Para algumas cantoras, ser uma estrela é algo extraordinário, mas se tornar um ícone gay é atingir o status de Diva.

Mas afinal, qual o conceito do ícone homossexual ? Ele pode ser homo ou hétero, mas geralmente tem uma personalidade forte, não se abala com críticas de terceiros e costuma se preocupar muito com a aparência física.

O primeiro ídolo gay da história foi São Sebastião. Ele era chamado de o favorito do Imperador. A partir do século 20, sua imagem foi associada à mitologia gay. Maria Antonieta também é considerada como o primeiro símbolo feminino homossexual. Rumores de sua relação com mulheres circularam em panfletos anti-monarquistas antes da Revolução Francesa.

Mas nos tempos contemporâneos, quem fez a cabeça da comunidade GLS foram estrelas da música e do cinema. James Dean, ao lado de Marlon Brando, inspirou a « femme attitude ». Johny Cash também foi apontado como ícone por sua masculinidade sofrida e conturbada. O clássico Mágico de Oz se tornou uma referência do mundo gay nos anos 50. No filme, a menina Dorothy faz amizade com um grupo de pessoas incomuns para chegar até o mundo de Oz, o que remeteria a ideia do excêntrico universo homossexual. Foi assim que surgiu a expressão : « Ele é um amigo de Dorothy ? » - um slogan para « Ele é gay ? ».

Na música, o álbum disco da cantora Gloria Gaynor foi abraçado pela comunidade GLS com seu título « I Will Survive », que serviu de bandeira para o movimento. Entre os anos 70 e 80, outros artistas que se tornaram referência foram Diana Ross, Freddie Mercury, David Bowie e Elton John. A Deusa do Pop Cher ganhou notoriedade não só por sua música, mas também por sua interpretação no filme Silkwood, que a rendeu uma nomeação no Acadamy Award. O grupo Village People se tornou um clássico gay, com a música « Macho Man ».

Nos anos 80, Madona virou a estrela proeminente GLS do final do século 20. Enquanto muitos artistas tentaram se distanciar desse rótulo, ela simplesmente se focou no público gay e bateu todos os recordes de popularidade com isso. Na sua cola vieram Cyndi Lauper e mais recentemente Christina Aguilhera, Britney Spears e Lady Gaga.

Entre os homens, o maior representante da música gay foi o cantor Boy George. Atualmente, esse posto foi atribuído ao grupo americano Scissor Sisters, que deu uma nova imagem a cultura pop.

Mas os homossexuais também têm referências fora das telas do cinema ou dos palcos. A vida política contribuiu para a lista de ícones com a Princesa Diana, Abraham Lincoln, Margaret Thatcher e Eva Perón. No futebol, o machismo ficou de lado e alguns heterossexuais vincularam suas imagens sem preconceito com o universo gay, como Cristiano Ronaldo e David Beckham.

A massa cada vez maior GLS é garantia certa de retorno financeiro e fama aos padrinhos da causa. Só não tira proveito quem não lida bem com sua própria sexualidade.

Escute agora Do you really want yo hurt me, com Boy George:

 

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