Inédito da Pixar está na 19ª edição do Anima Mundi

247 - Somando todas as produções selecionadas para o Anima Mundi 2011, entre e curta e longas, nas mostras competitivas e não competitivas, o festival deverá apresentar ao público um total de 421 filmes, provenientes de 44 países. Entre os destaques da programação está o novo curta da Pixar, “La Luna”, de Enrico Casarosa, um novo criador do estúdio que acaba de concluir o seu primeiro trabalho. Na agenda oficial, este curta-metragem só será exibido junto com o novo filme da Pixar, “Valente”, que chega aos cinemas no próximo ano. “La luna” será transmitido no programa Pixar 25 anos, que faz uma retrospectiva de todos os curtas-metragens produzidos pelo mais aclamado estúdio de animações da atualidade. Em São Paulo, o curta será exibido no dia 31 de julho, no Memorial da América Latina

No total da monstruosa programação do Anima Mundi estão 77 produções brasileiras, todas curtas, entre eles alguns projetos que estão sendo aguardados como “Fuga em ré menor para Kraunus e Pletskaya” (antes chamado “Até que a Sbórnia nos separe”), de Otto Guerra, “Minhocas”, um filme em stop-motion de Paolo Conti e Arthur Nunes, e “A floresta é nossa”, continuação de “Brichos” (2006), não ficaram prontos para integrar a maratona. Da seleção made in Brasil do Anima Mundi 2011, o título de maior duração é uma adaptação de 55 minutos de um patrimônio da poesia brasileira: “Morte e vida severina”. Desenvolvido em computação gráfica, em preto e branco, com referências à xilogravura nordestina, o média-metragem é uma produção meio pernambucana, meio brasiliense, dirigida por Afonso Serpa, que transpõe para o desenho animado os versos de João Cabral de Melo Neto (1920-1999).