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      Negros não estão representados na dramaturgia, diz diretor

      Cineasta, diretor e roteirista gaúcho, Jorge Furtado, é autor da série “Mister Brau”, da TV Globo, estrelada por Lázaro Ramos e Taís Araújo, primeira série nacional protagonizada por personagens negros e ricos; "O Brasil tem 52% da população negra ou parda e essa porcentagem não está representada de maneira alguma na dramaturgia, nem na TV nem no cinema. Os EUA, com 13% de população negra, têm mais negros protagonizando filmes e séries", diz; para Furtado, o Brasil é uma país racista

      Cineasta, diretor e roteirista gaúcho, Jorge Furtado, é autor da série “Mister Brau”, da TV Globo, estrelada por Lázaro Ramos e Taís Araújo, primeira série nacional protagonizada por personagens negros e ricos; "O Brasil tem 52% da população negra ou parda e essa porcentagem não está representada de maneira alguma na dramaturgia, nem na TV nem no cinema. Os EUA, com 13% de população negra, têm mais negros protagonizando filmes e séries", diz; para Furtado, o Brasil é uma país racista (Foto: Valter Lima)
      Valter Lima avatar
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      247 - Cineasta, diretor e roteirista gaúcho, Jorge Furtado, é autor da série “Mister Brau”, da TV Globo, com Lázaro Ramos e Taís Araújo nos papéis principais. É a primeira série nacional protagonizada por personagens negros e ricos.

      "O Brasil tem 52% da população negra ou parda e essa porcentagem não está representada de maneira alguma na dramaturgia, nem na TV nem no cinema. Os EUA, com 13% de população negra, têm mais negros protagonizando filmes e séries", diz ele.

      Questionado pela Folha de a intenção em ‘Mister Brau’ é abordar o racismo, o autor explica que este não é o mote, mas é uma questão que está presente de forma velada. "Nós somos um país racista, tivemos uma abolição tardia. Essa divisão do país é importante, temos que falar disso para superar. Esse assunto está presente. A vilã (Fernanda de Freitas) não quer conviver com aquelas pessoas, quer se mudar. Ela não diz isso, mas tá ali velado. Ela quer chamar a polícia quando vê os novos vizinhos na piscina. Tá ali também o desconforto com uma ascensão social, uma classe que chega para dividir os espaços", afirma.

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