O Planeta dos Macacos nos tempos de Avatar

Natália Rangel – Volta às telas dos cinemas, em sua mais nova versão, a saga de ficção científica Planeta dos Macacos, uma das mais antigas da história do audiovisual. A série de seis filmes criados em mais de quatro décadas inspirou-se no romance La Planète des Singes, do escritor francês Pierre Boulle, lançado em 1963. A primeira adaptação para o cinema é de 1968, em uma produção americana dirigida por Franklin J. Schaffner e estrelada por Charlton Heston. Na época, os efeitos especiais eram criados com maquiagem e máscaras, hoje os personagens são criados com tecnologia digital. O “Planeta dos Macacos – A origem”, do britânico Rupert Wyatt, tem no papel principal o galã do momento, James Franco, como o pesquisador Will Rodman. Franco ganhou o Oscar de melhor ator este ano pelo filme 127 Horas.

O filme estreou nos EUA (chega ao Brasil no dia 26 de agosto) e arrecadou US$ 55 milhões no final de semana, recorde entre os lançamentos do período. A história vai narrar eventos que ocorreram antes da primeira aventura filmada da série e mostrar que a causa do domínio dos símios no planeta Terra do futuro foram as experiências científicas e genéticas feitas com humanos. Em todos os enredos, no entanto, há uma mesma premissa: a ambição sem fim dos seres humanos leva ao surgimento de uma raça de macacos inteligentes que se revoltam contra a humanidade e passam a dominar os seres-humanos na Terra. Desta vez o pano de fundo é a cidade americana de São Francisco. O filme anterior foi lançado há uma década e teve Mark Wahlberg no papel principal e direção de Tim Burton.

O filme tem a tecnologia da empresa Weta Digital, responsável pelos efeitos visuais de “O Senhor dos Anéis” e “Avatar“. Andy Serkis interpretará César, o líder dos macacos rebeldes, com tecnologia de captura de movimentos. O ator tem experiência nesse tipo de trabalho: ele foi Gollum e King Kong. Além de Franco e Serkis, o elenco traz Frieda Pinto, Tom Felton (o Draco da franquia “Harry Potter”) e Brian Cox.