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Cultura

Oswaldo Montenegro lança 41º álbum da carreira

Todas as letras do disco so fortes, seguindo um estilo contestador de msico; algumas canes j foram apresentadas aos fs nos shows antes de serem lanadas

Oswaldo Montenegro lança 41º álbum da carreira (Foto: DIVULGAÇÃO)
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O novo álbum de Oswaldo Montenegro, "De Passagem", o 41º da carreira, dá continuidade a uma incrível regularidade de lançamentos. Todo ano, praticamente, ele lança um projeto, numa das trajetórias mais prolíficas da MPB. O músico já compôs também musicais, peças de teatro e roteiros para o cinema. Mas sua praia mesmo é a música. O título desse novo trabalho, como explica Montenegro, resume o tema do repertório. "Embora não seja explícito, um tema parece ser recorrente nesse CD: o quanto nada volta. Quando percebi isso, achei que De Passagem, título de uma das músicas, poderia ser um bom nome para o disco."

O álbum é aberto com o ágil baião "Não Importa Por Quê", cujo videoclipe Montenegro preferiu fazer como se fosse um desenho animado. "Queria uma pureza, uma inocência que tirasse da música qualquer pretensão filosófica que a análise do início da letra sugere", explica. "Queria torná-la leve. O traço do desenhista Marcelo Marques é quase infantil e muito bonito."

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Por outro lado, as canções que se seguem, como "A Vida Quis Assim" e "Eu Quero Ser Feliz", remetem aos grandes sucessos do compositor, como "Bandolins" e "Lua e Flor". Comparação que é sustentada pelo próprio músico. "Há, na minha obra, um lado mais seco, mais nordestino, mais pesado, e outro mais lírico. Ter morado em Brasília esculpiu em mim esse primeiro segmento", diz. "A infância passada em Minas, em São João Del Rey, me forneceu o aspecto mais suave. Por esse prisma, acho que a comparação procede."

De uma forma geral, todas as letras do disco são fortes, seguindo um estilo contestador de Montenegro forjado desde a juventude. É o que diz, por exemplo, em "Não Importa Por Quê": "O sonho hippie acabou".

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Embora os cabelos esvoaçantes e um certo desleixo nas roupas, além do álbum "Aos Filhos dos Hippies" (de 1995), possam sugerir Montenegro não se considera um hippie. "Acho que visualmente posso parecer, mas não me sinto assim, em nenhum aspecto. Tenho por eles um carinho. Acho que foi a última vez que o ser humano acreditou que poderia mudar o mundo em conjunto."

O fato de ter pintado toda a casa de forma psicodélica também, segundo ele, não significa que seja hippie. Nem maluco. "Acho bem engraçado. Não há nada mais normal do que pintar a própria casa do jeito que se quer. Achar isso uma coisa insana me espanta. Seria louco se eu pintasse a casa de outra pessoa."

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Montenegro preserva ainda neste novo álbum uma outra característica sua: a proximidade com o público. Algumas das canções foram apresentadas aos fãs nos shows antes de serem lançadas. O cantor também mantém em seu site uma votação online com a agenda de shows, e o público pode votar nas músicas que ele deverá tocar em cada um dos lugares. Além disso, o compositor irá premiar com R$ 30 mil, dinheiro saído do próprio bolso, segundo ele conta, o fã que fizer o melhor videoclipe para a música "Quero Ser Feliz Agora". As informações são do Jornal da Tarde.

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